terça-feira, 29 de novembro de 2011

O Top 10 dos equívocos sobre a Ciência Cristã


O Top 10 dos equívocos sobre


a Ciência Cristã



Tradução profissional de Leila Kommers, leitura final e adaptação por Jackson GuterresPorto Alegre-RS, para o Blog http://bemviver.me/




Na sexta-feira passada, tomei um café com Bruce Reyes-Chow, antigo Moderador da Igreja Presbiteriana (USA), pastor fundador da Mission Bay Community Church de São Francisco, um ávido networker social, um fã do Oakland A e um blogueiro muito lido.
Passamos a maior parte do tempo conversando sobre tudo sobre “mídia social” – com alguns desvios para comparar notas sobre beisebol e computadores Mac. Fiquei impressionado por suas muitas realizações, seu amor pela igreja, a autenticidade e profundidade de suas paixões – e suas boas perguntas. Encaminhando-se para o fim de nossa conversa, algo que Bruce me perguntou realmente me chamou a atenção:

“Quais são os 10 mitos mais absurdos sobre
a Ciência Cristã na sua opinião?”

Já estávamos conversando por mais de uma hora e Bruce tinha saído para outra reunião antes que eu pudesse responder, motivo pelo qual estou usando este post para responder a sua pergunta.  Portanto, sem maiores alvoroços, aqui está minha lista – juntamente com uma (talvez muito) breve resposta para cada item.

(10) A Ciência Cristã não é Cristã - Apesar de meu “estilo” de cristianismo não parecer exatamente similar à pessoa ao meu lado, isso não significa que eu seja menos “cristão”. Para mim a prova final de minha fé vem com apenas uma questão: Estou fazendo o máximo para imitar a vida de Jesus e seguir tanto em pensamentos quanto em ações o que ele pediu a seus discípulos – agora e sempre?

(9) A Ciência Cristã não é uma religião baseada na Bíblia – Este conceito sempre me deixa perplexo, já que eu leio a Bíblia praticamente todos os dias da semana, assim como a maioria dos Cientistas Cristão que eu conheço. Na verdade, Mary Baker Eddy, que fundou a religião, certa vez descreveu a Bíblia como seu “único livro texto”.

(8) A Ciência Cristã é uma seita - É possível que esse conceito errôneo origine-se do fato de que os Cientistas Cristãos geralmente referem-se a Mary Baker Eddy com termos cheios de elogios. Entretanto, não devemos confundir admiração com endeusamento. Eddy escreveu certa vez: “Siga-me somente enquanto eu seguir Cristo.”.

(7) A Ciência Cristã é o mesmo que Cientologia – As palavras podem parecer similares, mas não há absolutamente nenhuma conexão – teológica, histórica, ou qualquer que seja – entre as duas.

(6) A Ciência Cristã é uma religião do “Novo Pensamento” ou da “Nova Era” – Apesar das práticas do “Novo Pensamento” e da “Nova Era” descreverem aspectos de uma variedade de tradições religiosas e filosóficas, a Ciência Cristã permanece uma religião decidida e exclusivamente cristã, fundada para expressar o propósito de “comemorar a palavra e as obras de [Jesus], à qual cumpre restabelecer o cristianismo primitivo e se elemento de cura, que se havia perdido” (Manual da Igreja de A Primeira Igreja de Cristo, Cientista).

(5) Os Cientistas Cristãos odeiam médicos - Só porque não tenho ido ao médico nestes inúmeros últimos anos, não significa que eu tenha algo contra eles. Pelo contrário, não tenho nada contra, a não ser respeito por aqueles que devotam suas vidas à saúde e ao bem-estar dos outros. Para mim, não tem a ver com recusar ir ao médico, mas escolher confiar em uma forma de cuidados com a saúde (ou seja, usar a oração em vez de tratamento médico convencional) que é comprovadamente muito eficaz. Devo mencionar, também, que minha igreja não me proíbe de ir ao médico. Esta decisão é deixada para mim, única e exclusivamente.

(4) Quando os Cientistas Cristãos oram, eles não estão realmente fazendo nada – Quando eu oro, não estou implorando a algum Ser em algum lugar distante que possa ou não escolher atender meu desejo. Também não estou simplesmente “esperando pelo melhor”. Tem mais a ver com estar mentalmente aberto às leis divinas de Deus indicadas nas curas que lemos na Bíblia, que permanecem disponíveis para todos, em qualquer lugar, até hoje. Esta mudança de pensamentos tem o efeito de transformar, não apenas meu estado mental, como também minha condição física.

(3) Os Cientistas Cristãos estão dispostos a comprometer seus filhos – De modo geral o argumento fica algo assim: “Uma coisa é um adulto arriscar-se em confiar na oração para a cura, mas outra é forçar isso aos seus filhos.” Concordo completamente. E apesar de não poder falar por todos que cresceram em um lar na Ciência Cristã, posso dizer que não foi assim que fui criado.  A Ciência Cristã nunca me forçou, mas era algo que eu tinha que perceber por mim mesmo. O resultado era que, mesmo muito jovem, aprendi que confiar em Deus para a cura não é arriscado de forma alguma, mas imensamente prático.

(2) A Ciência Cristã ensina que quando alguém morre é a “vontade de Deus” – Simplificando, a Ciência Cristã ensina que nunca, jamais, é a vontade de Deus, quando alguém sofre ou morre.

(1) A Ciência Cristã nunca realmente curou alguém – Com o passar dos anos, já houve mais de 80.000 testemunhos verificados de cura publicados nas várias publicações da Igreja – muitos envolvendo casos que foram diagnosticados por médicos, todas estas curas foram realizadas através da confiança na oração somente. Estamos falando de indisposições a doenças cardíacas, tuberculose, Alzheimer, AIDS e câncer – sem mencionar minha própria cura de machucados múltiplos internos e externos. Isso realmente aconteceu? Pergunte às pessoas que foram curadas.

Obrigado por sua pergunta, Bruce. Fique ligado para mais desmistificação pelo caminho.

Fonte: Top 10 Misconceptions postado em 21/2/2011 – Eric Nelson Porta-Voz da Ciência Cristã para a Califórnia do Norte.









segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Dia Nacional de Ação de Graças.


"Eu quisera que toda a humanidade 
se unisse, num mesmo dia, 
para um universal 
agradecimento 
a Deus".

Embaixador Joaquim Nabuco



DIA NACIONAL
DE AÇÃO DE GRAÇAS

A virtude da gratidão está em toda a Bíblia. É próprio das almas nobres agradecerem sempre e por todas as coisas. O salmista exclama: "Bom é render graças ao Senhor..." E outra vez: "Entrai por suas portas com ações de graças..." (Sl 92.1 e 100.4). Assim, o render graças a Deus é tão antigo quanto a humanidade. Vem dos tempos antigos e reflete-se ao longo da história.

Em 1609, um grupo de puritanos que estava fugindo da perseguição religiosa na Inglaterra foi viver na Holanda. Esses puritanos moraram na Holanda por alguns anos até que um grupo de investidores ingleses, os Mercadores Aventureiros, financiaram uma viagem para o Novo Mundo.

No dia 6 de setembro de 1620, eles içaram as velas em um navio chamado Mayflower. Cento e dez puritanos, que agora são chamados de peregrinos, deixaram a Inglaterra e chegaram ao Novo Mundo depois de 65 dias. Eles se acomodaram em um local chamada Plymouth, que ficava onde hoje é Massachusetts. O primeiro inverno dos peregrinos foi tão intenso que menos de cinquenta pessoas do grupo conseguiram sobreviver.



No dia 16 de março de 1621, um índio Abnaki chamado Samoset entrou no povoamento de Plymouth. Ele saudou os peregrinos em inglês e no dia seguinte voltou com um outro nativo norte-americano chamado Squanto, que falava inglês muito bem. Com a ajuda de Squanto, os peregrinos conseguiram sobreviver no Novo Mundo. Squanto ensinou a eles como extrair seiva das árvores, como evitar plantas venenosas e como plantar milho e outros alimentos.

O primeiro ano foi doloroso e difícil para aquelas famílias. O frio e as feras eram fatores adversos. Não desanimaram. Todos tinham fé em Deus e nas suas promessas. Cortaram árvores, fizeram cabanas de madeira e semearam o solo, confiantes. Os índios, conhecedores do lugar, ensinaram a melhorar a produção.

No outono de 1621, tiveram uma colheita tão abençoada quanto abundante. Emocionados e sinceramente agradecidos reuniram os melhores frutos, para celebrarem uma grande festa de louvor e gratidão a Deus.

O governador dos peregrinos, William Bradford, convidou os vizinhos nativos norte-americanos para o banquete. Os nativos também trouxeram comida, e a celebração durou três dias. Os historiadores acreditam que essa celebração tenha acontecido em algum dia de outubro.




A tradição universal de celebrar a abundancia
Em geral, pensamos que o Dia de Ação de Graças é uma festa inventada nos Estados Unidos da América do Norte, mas na verdade existe uma grande tradição de celebrações na época da colheita e de Ação de Graças.

Gregos - Todo outono, os antigos gregos faziam uma celebração de três dias para reverenciar Deméter, a deusa do trigo e dos cereais. Os romanos faziam uma celebração parecida, na qual reverenciavam Ceres, a deusa do trigo (a palavra "cereal" é derivada de Ceres). A celebração dos romanos tinha música, desfiles, jogos, esportes e um banquete de Ação de Graças. Era muito parecida com o Dia de Ação de Graças atual.

Uma curiosidade: um dos símbolos mais importantes do Dia de Ação de Graças, a cornucópia, na verdade vem da época dos antigos gregos e romanos. O termo (geralmente descrevendo um vaso em forma de chifre com frutas, flores e outras guloseimas) vem do latim cornu copiae, o que literalmente significa "corno da abundância". Na mitologia grega, a cornucópia é um chifre de cabra que foi enfeitiçado por Zeus para produzir uma quantidade infinita do que seu dono desejar.


Chineses - Os antigos chineses faziam uma festa de colheita chamada Chung Ch'ui para celebrar a lua cheia. As famílias se reuniam para fazer um banquete, que incluía bolos redondos e amarelos chamados "bolos de lua".

Judeus - Na cultura judaica, as famílias também realizavam uma festa de colheita chamada Sukkoth. A Sukkoth vem sendo celebrada há 3 mil anos, com a construção de cabanas com galhos, que são chamadas de succots. Por oito dias, as famílias judaicas fazem suas refeições nessas cabanas, sob o céu noturno.

Egípcios - Os antigos egípcios participavam de uma festa de colheita que reverenciava Min, o deus da vegetação e da fertilidade. Desfiles, música e esportes faziam parte dessas festividades.

Britânicos - Nas Ilhas Britânicas, a maior precursora do Dia de Ação de Graças foi uma festa de colheita chamada Lammas Day (Dia de Lammas). O nome é uma mistura das palavras loaf (pão) e mass (massa) no inglês antigo. No Lammas Day, todas as pessoas vão até a igreja com um pedaço de pão feito com o trigo da primeira colheita. A igreja abençoa o pão para agradecer pela colheita daquele ano.

Na prática, embora o Dia de Ação de Graças não tenha muita coisa em comum com essas tradições religiosas, a intenção é muito parecida.

Estados Unidos - Nos Estados Unidos da América do Norte, os símbolos mais significativos dessa comemoração são os alimentos que os americanos consomem no jantar de Ação de Graças. De maneira geral, esses alimentos celebram o país e o cultivo tradicional. A maioria dos pratos tradicionais do Dia de Ação de Graças é composta por alimentos muito simples da parte norte dos EUA.

A institucionalização do Dia de Ação de Graças nos E.U.A
Muitos consideram o primeiro Dia de Ação de Graças como um exemplo de que pode haver grande respeito e cooperação entre culturas diferentes. Outros, porém, o consideram um símbolo da perseguição dos nativos norte-americanos pelos colonizadores. Infelizmente, o espírito amigável do primeiro Dia de Ação de Graças foi uma pequena exceção em uma longa história de matança entre as tribos nativas e os colonizadores europeus. Hoje em dia, essa parte da história da nação influencia muitos norte-americanos.








Em 1970, alguns nativos norte-americanos começaram a realizar o Day of Mourning (Dia de Luto) no Dia de Ação de Graças, para lembrar a violência e a discriminação sofridas por seus ancestrais. O Dia de Luto é celebrado por um grupo de pessoas no topo da "Coles Hill", que dá vista para Plymouth Rock.





Não se sabe se os próprios peregrinos chamaram aquele primeiro banquete de celebração de Ação de Graças (outubro de 1621), mas eles certamente estavam celebrando a abundância de comida e a paz com seus vizinhos nativos norte-americanos. Dois anos depois (1623), os peregrinos estabeleceram mais claramente a tradição do Dia de Ação de Graças. Depois de um longo período de seca, os peregrinos estavam realizando um dia de jejum e de preces quando começou a chover. Para agradecer o fim da seca, os peregrinos celebraram um Dia de Ação de Graças de verdade.

O costume de celebrar a boa sorte com um Dia de Ação de Graças rapidamente se espalhou pela Nova Inglaterra. No início dos Estados Unidos, os novos líderes da nação começaram a proclamar pelo país inteiro as celebrações do Dia de Ação de Graças.

Na Revolução Americana, por exemplo, o Congresso Continental exigiu um Dia de Ação de Graças para celebrar a vitória dos Estados Unidos na Batalha de Saratoga. Em 1789, o presidente George Washington exigiu um Dia de Ação de Graças em reconhecimento à homologação da Constituição dos EUA.

Em 1817, o estado de Nova York oficialmente adotou um Dia de Ação de Graças anual e alguns outros estados seguiram o exemplo. A maioria celebrava o dia em novembro e alguns poucos, em dezembro. Em meados de 1800, uma editora de revistas chamada Sarah Josepha Hale fez uma campanha para que o Dia de Ação de Graças se tornasse um feriado nacional. Em 1863, o presidente Abraham Lincoln fez exatamente isso: proclamou que o Dia de Ação de Graças seria no último dia de novembro.

Depois da Guerra Civil, o Congresso fez do Dia de Ação de Graças um feriado nacional. Inicialmente, muitos moradores do sul dos EUA consideraram que a parte norte estava tentando induzir o país inteiro a seguir suas tradições particulares. Mas, no fim, todos aceitaram o feriado.

Em 1939, o presidente Franklin Roosevelt mudou o Dia de Ação de Graças para uma semana depois da data anterior para satisfazer os comerciantes, que queriam uma época de compras de Natal mais longa. Muitas pessoas recusaram a mudança e continuaram a comemorar o Dia de Ação de Graças na última quinta-feira de Novembro, como antes. Alguns adversários até mesmo chamaram o novo Dia de Ação de Graças do Roosevelt de "Franksgiving".


Em 1941, o presidente Roosevelt assinou um projeto de lei para que o Dia de Ação de Graças fosse oficialmente comemorado na quarta quinta-feira de novembro. Isso significa que o Dia de Ação de Graças - Thanksgiving Day", cai na última quinta-feira do mês em alguns anos e na penúltima em outros anos.


O DIA DE AÇÃO DE GRAÇAS NO BRASIL
No Brasil, o presidente Eurico Gaspar Dutra instituiu o Dia Nacional de Ação de Graças, através da lei 781, de 17 de agosto de 1949, por sugestão do embaixador Joaquim Nabuco, entusiasmado com as comemorações que vira em 1909, na Catedral de São Patrício, quando era embaixador em Washington. Na época, falou em tom profético: "Eu quisera que toda a humanidade se unisse, num mesmo dia, para um universal agradecimento a Deus".





Porém, o Decreto nº 57.298, de 19 de novembro de 1965, regulamenta as comemorações do Dia Nacional de Ação de Graças. Finalmente, a Lei 5.110, de 22 de setembro de 1966, assinada pelo Marechal Humberto Castelo Branco determinou que o Dia Nacional de Ação de Graças não seria na última, mas a quarta quinta-feira do mês de novembro, para coincidir nossa celebração com as de outros países. Sendo o Ministério da Justiça o órgão legalmente incumbido de promover a sua celebração.

Em nosso país, esta data é comemorada por muitas famílias de origem americana, universidades confessionais, cursos de inglês e muitas igrejas cristãs. Entre elas, as Igrejas da Ciência Cristã, onde celebram o “Culto de Ação de Graças”. Na cerimonia leem uma Lição Bíblica preparada especialmente para este dia, cantam hinos, além de reservarem um momento para que os presentes agradeçam a Deus, individual e publicamente, as bençãos recebidas.

Ao redor do mundo, são muitas as comunidade que, num grande coro universal de gratidão a Deus, celebram nacionalmente o Dia de Ação de Graças, na quarta quinta-feira de novembro. Sendo eco das palavras de Joaquim Nabuco, grande estadista brasileiro.



“VINDE, CANTEMOS AO SENHOR,

 ... SAIAMOS AO SEU ENCONTRO, COM AÇÕES DE GRAÇAS,

 VITORIEMO-LO COM SALMOS”.

Salmos 95:1,2







sábado, 12 de novembro de 2011

Seminário: "A Dimensão Espiritual do Cuidar" - 26 de novembro de 2011.

Seminário Virtual
26 de novembro de 2011.

"A DIMENSÃO ESPIRITUAL DO CUIDAR"

A enfermagem da Ciência Cristã.

 1ª Oficina Bíblica de Férias (janeiro de 2011) do Acampamento Itinerante Peabiru.




"Um membro de A Igreja Mãe,
que se apresentar
como enfermeiro ou enfermeira da Ciência Cristã,
precisa possuir conhecimento demonstrável
 da prática da Ciência Cristã,
e sabedoria necessária
para agir de modo prático
num quarto de doente, e saber cuidar dos doentes".

Manual da Igreja
de A Primeira Igreja de Cristo Cientista
 em Boston Mass. por Mary Baker Eddy - página 49.


    1ª Oficina Bíblica de Férias (janeiro de 2011) do Acampamento Itinerante Peabiru.