segunda-feira, 25 de junho de 2012

AGENDA SOCIOAMBIENTAL DA RIO+20

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Conteúdo desta página

Cultura:

Rio+20

I. RIO+20 DEIXA AGENDA SOCIOAMBIENTAL PARA OS PRÓXIMOS ANOS, João Peres, Rede Brasil Atual;

II. O DESAFIO É IMPLEMENTAR AS METAS, Clemente Ganz Lúcio;

III. CÓDIGO DE CONDUTA, Conselho intertribal da América do Norte.

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Cultura:

 

RIO+20  deixa

agenda socioambiental

para os próximos anos

 

João Peres, Rede Brasil Atual

 

 

Rio de Janeiro – Não foi à altura do que parte da sociedade civil esperava. Não foi tão ruim quanto se poderia imaginar. A Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, chegou ao fim com um documento que prevê mais intenções que certezas, tão sólido quanto o consenso esperado quando se juntam em uma mesma sala quase duzentos países com duzentos interesses diferentes.

Ao mesmo tempo, trazer tantos chefes de Estado, ministros e diplomatas de alto cargo a uma cidade do hemisfério Sul é, por si, um êxito. Além disso, o documento final conseguiu avançar em alguns pontos e foram fechados acordos bi ou multilaterais. Resta no ar aquilo que é difícil de avaliar: as ideias semeadas ao longo das últimas duas semanas no Rio de Janeiro.

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foto: Edésio Ferreira Filho

 

A seguir, elencamos aquilo que pode ser visto como um copo meio cheio ou meio vazio, a depender dos olhos com os quais observamos a conferência.

ODS: os objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS) serão debatidos ao longo dos próximos dois anos, definidos em 2014 e implementados a partir de 2015. Serão os sucessores dos objetivos do desenvolvimento do milênio (ODM). Se, em termos globais, os ODM estão longe de serem atingidos, eles valeram para que alguns países buscassem iniciativas voltadas à erradicação de problemas sociais, como a pobreza e a desigualdade. Agora, os ODS terão o papel de avançar em direção a uma nova visão de mundo e ajudar na tarefa de unir social, ambiental e econômico. Para o Brasil e para a ONU, um dos grandes avanços da Rio+20.

Economia verde: o documento final não é lá um exemplo de precisão. Como cada país enxergava o conceito de economia verde de um jeito, a solução foi não entrar nos pormenores. De um lado, escapou-se de um documento que deixasse no ar a possibilidade de mercantilização de recursos naturais, temor de organizações da sociedade civil. De outro, não se caiu em um conceito que servisse para criar barreiras protecionistas que acabassem por prejudicar as nações em desenvolvimento. Para o governo Dilma, a colocação da economia verde como um dos caminhos possíveis para o desenvolvimento sustentável foi uma vitória.

PIB: os países concordaram que o Produto Interno Bruto (PIB) é um conceito insuficiente para “melhor balizar as decisões políticas” e solicitaram à Comissão de Estatísticas da ONU que avalie alternativas. Até agora despontam vários possíveis sucessores do PIB, mas parece distante o consenso sobre um índice que, de fato, seja capaz de quantificar o desenvolvimento de um país.

Fundo de desenvolvimento sustentável – calculava-se em US$ 30 bilhões ao ano o montante necessário para começar a combater os efeitos das mudanças climáticas, evitando extrapolar o teto de aumento superior a 2ºC na temperatura média global até o fim do século. Mas não houve acordo para além da expressão da vontade de criar um fundo do gênero, além de um painel de alto nível para começar a debater mudanças na governança global relacionada ao desenvolvimento sustentável.

O fortalecimento do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) não é uma realidade imediata, mas é o objetivo da conferência mais próximo de se tornar realidade. Em setembro, durante a 67ª Assembleia Geral da ONU, será debatida a universalização do Pnuma, que passará a contar com a participação de todos os países – atualmente há apenas 52 membros. O aumento do investimento e uma ampliação do status do programa são intenções, mas ainda precisam de acordo.

 

Saldo para o Brasil

Para o Brasil, o saldo da Rio+20 vai além do documento final, no qual conseguiu emplacar um aumento substancial do pilar social associado ao desenvolvimento sustentável, com a citação do combate à pobreza logo nos primeiros parágrafos. Nos dias seguintes, o país assinou uma série de acordos.

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foto: Edésio Ferreira Filho

 

O Brasil se somou a 19 países e ao Pnuma para garantir critérios socioambientais nas compras governamentais. O cálculo é de que eles representem, em média 19% do PIB nas nações que integram a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), ou seja, o estímulo à economia verde via gastos públicos não é de se jogar fora.

No último dia da conferência, o Ministério do Meio Ambiente e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) anunciaram a construção de um centro no Rio de Janeiro para a pesquisa sobre o desenvolvimento sustentável. O Centro Rio+ terá o apoio de 25 instituições brasileiras e internacionais e será instalado na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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O DESAFIO É

IMPLEMENTAR AS METAS

 

Clemente Ganz Lúcio

 

 O bem-estar social e a qualidade de vida devem ser alcançados como estratégias que promovam o crescimento econômico, e equidade social e a proteção ambiental.

 

Em junho, o Brasil sedia a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio +20. Passaram-se quarenta anos desde Estocolmo(1972) e vinte anos da Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada em 1992, no Rio de Janeiro. Nesse período, aumentou a poluição da água, do solo e do ar, mais  florestas, biomas e diferentes formas de vida têm sido destruídos e tornaram-se críticos os sinais da mudança climática.

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O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), órgão assessor da Presidência da República constituído por pessoas da sociedade civil brasileira, tem discutido a agenda da nova conferência. O CDES já havia elaborado um conjunto de propostas estratégicas para esse novo ciclo de desenvolvimento vivido pelo Brasil, orientado pela visão da sustentabilidade. A base é que o bem-estar social e a qualidade de vida devem ser alcançados com estratégias que promovam o crescimento econômico, e equidade social e a proteção ambiental.

A partir da relação que o CDES mantém com um conjunto de organizações da sociedade civil, criou-se um espaço de diálogo para a construção de um posicionamento comum sobre temas da Rio+20, mesmo diante de dificuldades para a convergência de posições.

O que uniu essas organizações foi a urgência das questões que compõe a agenda do desenvolvimento sustentável, bem como a constatação de que o fracasso no enfrentamento dos desafios atinge a todos e coloca a vida no planeta em risco. Há, portanto, algo maior em jogo, que exige um novo campo de entendimento político, talvez mesmo uma nova forma de fazer política, novas alianças em novas bases.

Se as conclusões da Eco-92 ganharam presença no cenário mundial ao fechar vinte anos de complexas negociações desde Estocolmo, percebe-se que há um claro problema de efetividade nesses últimos anos. A consciência ainda não se tornou práxis e estamos distantes disso. Por isso, mais que declarar novos conteúdos e metas – todos necessários para esse novo período – ou mesmo ficar debatendo posicionamentos mais precisos sobre questões controversas, é urgente e critico que se ganhe efetividade na agenda do desenvolvimento sustentável!

Esse posicionamento orientou mais de setenta organizações a indicarem como primordial na Rio+20 a construção de um compromisso político  irreversível com o desenvolvimento sustentável que considere que:

(a) são inseparáveis na vida prática as dimensões ambientais, sociais e econômicas e é fundamental construir novas bases de sustentação política, ética, cultural, jurídica, estética, e moral para o desenvolvimento; e

(b) a equidade – entre pessoas, países e regiões – e a liberdade são fundamentos, transversais às políticas e ações de promoção do desenvolvimento sustentável.

A construção de agendas nacionais de desenvolvimento sustentável são instrumentos que, orientados por metas e indicadores, devem apontar estratégias em cada contexto histórico e social para o desenvolvimento sustentável.

É urgente uma nova governança multilateral participativa para promover a efetividade do desenvolvimento sustentável, incluindo o financiamento para apoiar mudanças globais no sistema produtivo, no modo de consumo e de distribuição.

 

Texto publicado em encarte do LE MONDE  diplomatique Brasil (nº59),  antes da realização da RIO+20.

*Clemente Ganz Lúcio é sociólogo, diretor técnico do Dieese e membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (Cdes) e do Conselho de Administração do Centro de Gestão de Estudos Estratégicos(CGEE).

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Código de conduta

 

Conselho intertribal da América do Norte*

 

Levante-se com o sol para orar. Ore sozinho com frequência. O Grande Espírito o escutará, se você ao menos falar com Ele.

Seja tolerante com aqueles que estão perdidos pelo caminho. A ignorância, o convencimento, a raiva, o ciúme e a avareza originam-se de uma alma perdida. Ore para que eles reencontrem o caminho do Grande Espírito.

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Procure conhecer-se a si mesmo. Não permita que outros façam seu caminho por você. É sua estrada e somente sua! Outros podem andar a seu lado, mas ninguém poderá andar por você.

Trate os hóspedes em sua casa com muita consideração. Sirva-lhes o melhor alimento, a melhor cama e trate-os com respeito e consideração.

Não tome o que não é seu, seja de uma pessoa, de sua comunidade, da natureza ou da cultura. Se não lhe foi dado, não é seu.

Respeite todas as coisas que foram colocadas sobre a Terra, sejam elas pessoas, plantas ou animais.

Respeite os pensamentos, os desejos e as palavras das pessoas. Nunca interrompa os outros, nem os ridicularize, nem rudemente os repreenda. Permita a cada pessoa o direito de se exprimir livremente.

A natureza não é para nós. Ela é uma parte de nós! Toda natureza faz parte da nossa família terrena.

As crianças são as sementes do nosso futuro. Plante amor em seus corações e regue com sabedoria e lições de vida. Quando forem grandes, dê-lhes espaço para que continuem crescendo.

Evite machucar o coração das pessoas. O veneno da dor causada aos outros retornará a você.

Seja sincero e verdadeiro em todas as situações. A honestidade é o grande teste para a nossa herança do Universo.

Respeite a privacidade e o espaço pessoal dos outros. Não toque o bem dos outros, especialmente os objetos religiosos e sagrados.

Comece sendo verdadeiro consigo mesmo. Se você não puder nutrir e ajudar a si próprio, não poderá nutrir e ajudar os outros.

Respeite outras crenças religiosas. Não imponha sua crença aos outros. 

Compartilhe seus bens com os outros e faça-o com amor.

 

*O CONSELHO INTERTRIBAL DA AMÉRICA DO NORTE  é formado pelos povos das famílias macroalonquino e macro-sioux: cherokee, blackfoot, lumbee, comanche, mohawk, willou, cree, plains, tuscarora, sicangu, lakota, sioux, crow e cheyenne do norte.

 

Fonte: GUARANI, Emerson; PREZIA, Benedito, (orgs.). A criação do mundo e outras belas histórias indígenas. São Paulo: Formato Editorial, 2011. p. 66.

 

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Nota: Os  textos,  RIO+20 DEIXA AGENDA SOCIOAMBIENTAL PARA OS PRÓXIMOS ANOS - O DESAFIO É IMPLEMENTAR AS METAS -  CÓDIGO DE CONDUTA, não representam necessariamente a opinião deste blog nem de nenhuma das igrejas do Movimento da Ciência Cristã. Foi publicado para  refletirmos sobre a importância do estudo da Bíblia em seu contexto histórico, nas dimensões política, social, cultural e econômica, com o objetivo de alcançarmos o significado espiritual das Escrituras e sua aplicabilidade na resolução dos atuais problemas  que a humanidade enfrenta.

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domingo, 17 de junho de 2012

SUSTENTABILIDADE: “Um chamado à cooperação e à esperança”.

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Cultura:

 

Rio +20
13 a 22 de junho

 

O objetivo da Conferência Rio +20 é a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes.

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A Conferência tem dois temas principais:

A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; e a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável.

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“Um chamado à cooperação

e à esperança”.

 

Vivemos tempos dramáticos e, ao mesmo tempo, esperançadores. Dramáticos porque nossa Casa Comum, a Terra, parece estar ardendo em chamas. Temos que nos organizar para salvá-la. Esperançadores porque mais e mais pessoas estão despertando para suas responsabilidades para com o futuro comum, da vida, da humanidade e da Terra. Esse futuro só será garantido se colocarmos a sustentabilidade como um denominador comum de todas as formas de vida e de nossas práticas.

 

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Os tomadores de decisões particularmente no campo da economia e das finanças, em profunda crise sistêmica, lentamente percebem que as causas principais da crise atual não se encontram na economia, mas na ética que foi desrespeitada pelo excesso de ganância e pela ausência da justa  medida que levou à falta de confiança, necessária para a fluidez da vida econômica.

Temos que voltar a fazer o bem , o justo e o certo, e não apenas não fazer o mal. Por isso se justifica a intrigante pergunta: Que tipo de sustentabilidade os países industrializados e ricos podem oferecer para a vida e para a Terra se não conseguem sequer garantir a sustentabilidade daquilo que constitui o mais importante para eles, que são os mercados  e o valor das moedas?

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Não obstante estes impasses, cremos que, ao agravar-se, dia a dia, o mal-estar cultural e ecológico, vai prevalecer o senso de urgência que porá em marcha a quebra do paradigma de dominação e de conquista atual em favor do paradigma do cuidado e da responsabilidade coletiva, este sim, capaz de devolver vitalidade à Terra e assegurar um futuro melhor para o mundo globalizado.

O nível mais alto de consciência, o espiritual, nos convencerá a amar mais a vida que o capital material, a evitar todo tipo de dano à biosfera e a tirar da Terra  somente aquilo que realmente precisamos para viver com suficiência e decência. Esse é um dos propósitos básicos da sustentabilidade.

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Por natureza somos seres de cooperação e de solidariedade. Em momentos de grande risco e de tragédias coletivas se anulam as diferenças de classe social e todos são convocados para a cooperação e para a solidariedade. Então nos entreajudamos para nos salvar. Esse momento se aproxima, pois a Terra está dando sinais de estresse e de limites de suas forças.

Não estamos diante de uma tragédia anunciada, mas no coração de uma crise fundamental que nos vai acrisolar, purificar e permitir dar um salto rumo a uma humanidade sustentável habitando um mundo que juntos podemos fazê-lo existir sustentavelmente.

 

Leonardo Boff, 1938, é formado em Teologia e Filosofia, sendo autor de vários livros nas várias áreas humanísticas. Desde 1980 tem se ocupado intensamente com as questões da ecologia. Escreveu recentemente (Editora Vozes, 2012)   o livro “Sustentabilidade: O que é – O que não é” de onde foi extraído o texto acima.

 

Nota: O  texto “Sustentabilidade: O que é – O que não é” - Leonardo Boff, não representa necessariamente a opinião deste blog nem de nenhuma das igrejas do Movimento da Ciência Cristã. Foi publicado para  refletirmos sobre a importância do estudo da Bíblia em seu contexto histórico, nas dimensões política, social, cultural e econômica, com o objetivo de alcançarmos o significado espiritual das Escrituras e sua aplicabilidade na resolução dos atuais problemas  que a humanidade enfrenta.

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domingo, 10 de junho de 2012

A ILUSÃO DE UMA ECONOMIA VERDE

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Cultura:

 

 

Sobre a Rio+20

 

A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, será realizada de 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro.

A Rio+20 é assim conhecida porque marca os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e deverá contribuir para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas.

O objetivo da Conferência é a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes.

 

A Conferência terá dois temas principais:

A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; e a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável.

A Rio+20 será composta por três momentos.

13 a 15 de junho: a III Reunião do Comitê Preparatório, no qual se reunirão representantes governamentais para negociações dos documentos a serem adotados na Conferência.

16  e 19 de junho: os Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável.

20 a 22 de junho: o Segmento de Alto Nível da Conferência, para o qual é esperada a presença de diversos Chefes de Estado e de Governo dos países-membros das Nações Unidas.

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A carta do chefe Seattle

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Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra? Essa ideia nos parece estranha. Se não possuímos o frescor do ar e o brilho da água, como é possível comprá-los?

Cada pedaço desta terra é sagrado para meu povo. Cada ramo brilhante de um pinheiro, cada punhado de areia das praias, a penumbra na floresta densa, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados na memória e experiência de meu povo. A seiva que percorre o corpo das árvores carrega consigo as lembranças do homem vermelho.

Os mortos do homem branco esquecem sua terra de origem quando vão caminhar entre as estrelas. Nossos mortos jamais esquecem esta bela terra, pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela faz parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia são nossos irmãos. Os picos rochosos, os sulcos úmidos nas campinas, o calor do corpo do potro e o homem — todos pertencem à mesma família.

Portanto, quando o Grande Chefe em Washington manda dizer que deseja comprar nossa terra, pede muito de nós. O Grande Chefe diz que nos reservará um lugar onde possamos viver satisfeitos. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Portanto, nós vamos considerar sua oferta de comprar nossa terra. Mas isso não será fácil. Esta terra é sagrada para nós.

Essa água brilhante que escorre nos riachos e rios não é apenas água, mas o sangue de nossos antepassados. Se lhes vendermos a terra, vocês devem lembrar-se de que ela é sagrada, e devem ensinar às suas crianças que ela é sagrada e que cada reflexo nas águas límpidas dos lagos fala de acontecimentos e lembranças da vida do meu povo. O murmúrio das águas é a voz de meus ancestrais.

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                      Rio Três Barras – Garuva, SC, Brasil

 

Os rios são nossos irmãos, saciam nossa sede. Os rios carregam nossas canoas e alimentam nossas crianças. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem lembrar e ensinar a seus filhos que os rios são nossos irmãos, e seus também. E, portanto, vocês devem dar aos rios a bondade que dedicariam a qualquer irmão.

Sabemos que o homem branco não compreende nossos costumes. Uma porção da terra, para ele, tem o mesmo significado que qualquer outra, pois é um forasteiro que vem à noite e extrai da terra aquilo de que necessita. A terra não é sua irmã, mas sua inimiga, e quando ele a conquista, prossegue seu caminho.

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                       Aldeia de  índios norte americanos

 

Deixa para trás os túmulos de seus antepassados e não se incomoda. Rapta da terra aquilo que seria de seus filhos e não se importa. A sepultura de seu pai e os direitos de seus filhos são esquecidos. Trata sua mãe, a terra, e seu irmão, o céu, como coisas que possam ser compradas, saqueadas, vendidas como carneiros ou enfeites coloridos. Seu apetite devorará a terra, deixando somente um deserto.

Eu não sei, nossos costumes são diferentes dos seus. A visão de suas cidades fere os olhos do homem vermelho. Talvez seja porque o homem vermelho é um selvagem e não compreenda.

Não há um lugar quieto nas cidades do homem branco. Nenhum lugar onde se possa ouvir o desabrochar de folhas na primavera ou o bater das asas de um inseto. Mas talvez seja porque eu sou um selvagem e não compreendo. O ruído parece somente insultar os ouvidos. E o que resta da vida se um homem não pode ouvir o choro solitário de uma ave ou o debate dos sapos ao redor de uma lagoa à noite? Eu sou um homem vermelho e não compreendo. O índio prefere o suave murmúrio do vento encrespando a face do lago, e o próprio vento, limpo por uma chuva diurna ou perfumado pelos pinheiros.

O ar é precioso para o homem vermelho, pois todas as coisas compartilham o mesmo sopro — o animal, a árvore, o homem, todos compartilham o mesmo sopro. Parece que o homem branco não sente o ar que respira. Como um homem agonizante há vários dias, é insensível ao mau cheiro. Mas se vendermos nossa terra ao homem branco, ele deve lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar compartilha seu espírito com toda a vida que mantém.

O vento que deu a nosso avô seu primeiro inspirar também recebe seu último suspiro. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem mantê-la intacta e sagrada, como um lugar onde até mesmo o homem branco possa ir saborear o vento açucarado pelas flores dos prados.

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Portanto, vamos meditar sobre sua oferta de comprar nossa terra. Se decidirmos aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais desta terra como seus irmãos.

Sou um selvagem e não compreendo qualquer outra forma de agir. Vi um milhar de búfalos apodrecendo na planície, abandonados pelo homem branco que os alvejou de um trem ao passar. Eu sou um selvagem e não compreendo como é que o fumegante cavalo de ferro pode ser mais importante que o búfalo, que sacrificamos somente para permanecer vivos.

O que é o homem sem os animais? Se todos os animais se fossem, o homem morreria de uma grande solidão de espírito. Pois o que ocorre com os animais, breve acontece com o homem. Há uma ligação em tudo.

Vocês devem ensinar às suas crianças que o solo a seus pés é a cinza de nossos avós. Para que respeitem a terra, digam a seus filhos que ela foi enriquecida com as vidas de nosso povo. Ensinem às suas crianças o que ensinamos às nossas, que a terra é nossa mãe. Tudo o que acontecer à terra, acontecerá aos filhos da terra.   800px-Parque_Indígena_do_Xingu     Aldeia  indígena no Parque Nacional  do Xingu, Brasil  (Wikipédia)

 

Se os homens cospem no solo, estão cuspindo em si mesmos. Isto sabemos: a terra não pertence ao homem; o homem pertence à terra. Isto sabemos: todas as coisas estão ligadas como o sangue que une uma família. Há uma ligação em tudo.

O que ocorrer com a terra recairá sobre os filhos da terra. O homem não tramou o tecido da vida; ele é simplesmente um de seus fios. Tudo o que fizer ao tecido, fará a si mesmo.

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  Aldeias indígenas no interior do Parque Nacional do Xingu

      Fonte: http://www.socioambiental.org/pib/epi/xingu/parque.shtm

 

Mesmo o homem branco, cujo Deus caminha e fala com ele de amigo para amigo, não pode estar isento do destino comum. É possível que sejamos irmãos, apesar de tudo. Veremos. De uma coisa estamos certos — e o homem branco poderá vir a descobrir um dia: nosso Deus é o mesmo Deus.

Vocês podem pensar que o possuem, como desejam possuir nossa terra; mas não é possível. Ele é o Deus do homem, e Sua compaixão é igual para o homem vermelho e para o homem branco. A terra lhe é preciosa, e feri-la é desprezar seu criador. Os brancos também passarão; talvez mais cedo que todas as outras tribos. Contaminem suas camas, e uma noite serão sufocados pelos próprios dejetos.

Mas quando de sua desaparição, vocês brilharão intensamente, iluminados pela força do Deus que os trouxe a esta terra e por alguma razão especial lhes deu o domínio sobre a terra e sobre o homem vermelho. Esse destino é um mistério para nós, pois não compreendemos que todos os búfalos sejam exterminados, os cavalos bravios sejam todos domados, os recantos secretos da floresta densa impregnados do cheiro de muitos homens, e a visão dos morros obstruída por fios que falam.

Onde está o arvoredo? Desapareceu. Onde está a águia? Desapareceu. É o final da vida e o início da sobrevivência.

 

ADAS, Melhem. Geografia da América. São Paulo: Moderna. 1982.

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A ilusão de uma economia verde
Leonardo Boff
por SOS Mata Atlântica

 

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Índios do Xingu

 

Tudo o que fizermos para proteger o planeta vivo que é a Terra contra fatores que a tiraram de seu equilíbrio e provocaram, em consequência, o aquecimento global é válido e deve ser apoiado.

Na verdade, a expressão "aquecimento global" esconde fenômenos como: secas prolongadas que dizimam safras de grãos, grandes inundações e vendavais, falta de água, erosão dos solos, fome, degradação daqueles 15 entre os 24 serviços, elencados pela Avaliação Ecossistêmica da Terra (ONU), responsáveis pela sustentabilidade do planeta(água, energia, solos, sementes, fibras etc.).

A questão central nem é salvar a Terra. Ela se salva a si mesma e, se for preciso, nos expulsando de seu seio. Mas como nos salvamos a nós mesmos e a nossa civilização? Esta é real questão que a maioria dá de ombros,especialmente os que tratam da macroeconomia.

A produção de baixo de carbono, os produtos orgânicos, energia solar e eólica, a diminuição, o mais possível, de intervenção nos ritmos da natureza, a busca da reposição dos bens utilizados, a reciclagem, tudo que vem sob o nome de economia verde são os processos mais buscados e difundidos. E é recomendável que esse modo de produzir se imponha.

Mesmo assim não devemos nos iludir e perder o sentido critico. Fala-se de economia verde para evitar a questão da sustentabilidade que se encontra em oposição ao atual modo de produção e consumo. Mas no fundo, trata-se de medidas dentro do mesmo paradigma de dominação da natureza. Não existe o verde e o não verde. Todos os produtos contem nas várias fases de sua produção, elementos tóxicos, danosos à saúde da Terra e da sociedade.

Hoje pelo método da Análise do Ciclo de Vida podemos exibir e monitorar as complexas inter-relações entre as várias etapas, da extração, do transporte, da produção, do uso e do descarte de cada produto e seus impactos ambientais. Ai fica claro que o pretendido verde não é tão verde assim. O verde representa apenas uma etapa de todo um processo. A produção nunca é de todo eco amigável.

Tomemos como exemplo o etanol, dado como energia limpa e alternativa à energia fóssil e suja do petróleo. Ele é limpo somente na boca da bomba de abastecimento. Todo o processo de sua produção é altamente poluidor: os agrotóxicos aplicados ao solo, as queimadas, o transporte com grandes caminhões que emitem gases, as emissões das fábricas, os efluentes líquidos e o bagaço. Os pesticidas eliminam bactérias e expulsam as minhocas que são fundamentais para a regeneração os solos; elas só voltam depois de cinco anos.

Para garantirmos uma produção, necessária à vida, que não estresse e degrade a natureza, precisamos mais do que a busca do verde. A crise é conceptual e não econômica. A relação para com a Terra tem que mudar. Somos parte de Gaia e por nossa atuação cuidadosa a tornamos mais consciente e com mais chance de assegurar sua vitalidade.

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Obras no Sitio Pimental da hidrelétrica Belo Monte que está sendo construída em Altamira, no Pará (Imagem de 29 de dezembro de 2011 - Flickr/minplanpac).

 

Para nos salvar não vejo outro caminho senão aquele apontado pela Carta da Terra: "o destino comum nos conclama a buscar um novo começo; isto requer uma mudança na mente e no coração; demanda um novo sentido de interdependência global e de responsabilidade universal" (final).

Local da construção da hidrelétrica de Belo Monte: a barragem principal no Rio Xingu, localizada a 40 km abaixo da cidade de Altamira, no Sítio Pimental, formará o Reservatório do Xingu. A área total dos reservatórios será de 516 km², dividida entre os municípios de Vitória do Xingu (248 km²), Brasil Novo (0,5 km²) e Altamira (267 km²). A área a ser alagada é apenas parte desse total, pois este inclui a calha atual do Rio Xingu.

 

Mudança de mente significa um novo conceito de Terra como Gaia. Ela não nos pertence, mas ao conjunto dos ecossistemas que servem à totalidade da vida, regulando sua base biofísica e os climas. Ela criou toda a comunidade de vida e não apenas nós. Nós somos sua porção consciente e responsável.

O trabalho mais pesado é feito pelos nossos parceiros invisíveis, verdadeiro proletariado natural, os microrganismos, as bactérias e fungos que são bilhões em cada colherada de chão. São eles que sustentam efetivamente a vida já há 3,8 bilhões de anos. Nossa relação para com a Terra deve ser como aquela com nossas mães: de respeito e gratidão. Devemos devolver, agradecidos, o que ela nos dá e manter sua capacidade vital. 

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O impacto da  hidrelétrica de Belo Monte sobre os mais de 2 mil indígenas desta região do Xingu é um dos grandes problemas representados pela barragem, que terá uma potência de 11.233 MW (cerca de 11% da capacidade instalada do País), perdendo apenas para Três Gargantas, na China, e Itaipu, de Brasil-Paraguai, e que inundará 502 km², quase o dobro do espaço ocupado atualmente pelo rio.

 

Mudança de coração significa que além da razão instrumental com a qual organizamos a produção, precisamos da razão cordial e sensível que se expressa pelo amor à Terra e pelo respeito a cada ser da criação porque é nosso companheiro na comunidade de vida e pelo sentimento de reciprocidade, de interdependência e de cuidado, pois essa é nossa missão.

Sem essa conversão não sairemos da miopia de uma economia verde. Só novas mentes e novos corações gestarão outro futuro.

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Reflexão:

A carta-resposta que o chefe Seattle, em 1854, enviou ao então presidente dos Estados Unidos, Franklyn Pierce, recusando a proposta de vender as terras tribais e receber em troca uma reserva, comparada ao  texto A ilusão de uma economia verde” de  Leonardo Boff, nos propõe as seguintes questões:

a) Ao longo do texto, o chefe Seattle vai montando uma oposição entre duas formas de se relacionar com a natureza: a de seu povo e a do homem branco. Reflita sobre o que leu  e procure contrapor as duas concepções de visão de mundo nele abordadas.

b) Em certa passagem, o índio Seattle diz que o homem branco não compreende os costumes de seu povo. Na sua opinião, a recíproca é verdadeira?

c) Tomando como tema a seguinte passagem do documento: “O homem não tramou o tecido da vida; ele é simplesmente um de seus fios”. Como você percebe  o sentido político e espiritual desse fragmento e a sua atualidade para pensarmos a relação do homem com a natureza? ________________________________

 

Nota: O  texto A ilusão de uma economia verde - Leonardo Boff, não representa necessariamente a opinião deste blog nem de nenhuma das igrejas do Movimento da Ciência Cristã. Foi publicado para  refletirmos sobre a importância do estudo da Bíblia em seu contexto histórico, nas dimensões política, social, cultural e econômica, com o objetivo de alcançarmos o significado espiritual das Escrituras e sua aplicabilidade na resolução dos atuais problemas  que a humanidade enfrenta.

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sábado, 2 de junho de 2012

INSTITUIÇÃO DA IGREJA DA CIÊNCIA CRISTÃ.

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Culto dominical na Primeira Igreja de Cristo, Cientista, Joinville, SC, Brasil: 1ª Oficina Bíblica de Férias -  janeiro de 2011.

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A  instituição  da

Primeira  Igreja  de  Cristo, Cientista, em Boston,  Mass., E.U.A. -  A  Igreja  Mãe,

por  Mary Baker Eddy

 

 

1830: Mary Baker Eddy se une a Igreja Congregacional.

1875: Eddy obtém carta de desligamento da Igreja Congregacional.

 

1876: Forma a Associação de Cientistas Cristãos, em 04 de julho.

1879: Forma a Igreja de Cristo (Cientista).

1886: - Cria a Associação Nacional de Cientistas Cristãos.

- O primeiro templo no mundo é dedicado para se realizar cultos da Ciência Cristã – em Oconto, Wisconsin, E.U.A..

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Primeira Igreja de Cristo Cientista, Oconto.

ACAMPAMENTO ITINERANTE PEABIRU

  Imagens: Oconto County Historical Society, E.U.A..

 

1889: - Dissolve a Associação de Cientistas Cristãos e a Igreja de Cristo(Cientista), Boston, E.U.A..

1890: Dissolve a Associação Nacional de Cientistas Cristãos e a suspende por três anos.

1893: Profere conferência para a Associação de Cientistas Cristãos sobre “Obediência”.

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Mary Baker Eddy, 1891 - foto: S. A. Bowers

coleção do  Longyear Museum

 

1894: - Coloca a primeira pedra do edifício da Igreja(Mãe) em Boston.

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A Igreja Mãe em construção, 1894

 foto: Longyear Museum

 

- Ordena como pastor a Bíblia e Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras.

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- Em 30 de dezembro se celebra o primeiro serviço no novo edifício da Primeira Igreja de Cristo, Cientista, em Boston (Igreja Mãe) .

 

1895: Em 6 de janeiro, dedica-se a Primeira Igreja de Cristo, Cientista, em Boston (Igreja Mãe) e Mary Baker Eddy é designada Pastora Emérita.

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coleção do  Longyear Museum

 

 1902: Eddy solicita a ampliação do edifício da Igreja(Mãe) na Mensagem de Comunhão.

1903: É demolido o auditório da Ciência Cristã em Concord, New Hampshire, sendo colocada a pedra fundamental para o novo edifício, em 16 de julho.

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      Auditório da Ciência Cristã, Concord - 

foto: Longyear Museum 

 

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Residência de Mary Baker Eddy (1903) na

Pleasant Street, Concord, New Hampshire.

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fotos: Longyear Museum 

 

1904: - A primeira pedra para a construção do edifício da Extensão da Igreja Mãe em Boston é depositada em 16 de Julho.

- Dedicação da Primeira Igreja de Cristo, Cientista de Concord, New Hampshire, em 17 de Julho (presente de Mary Baker Eddy).

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Primeira Igreja de Cristo, Cientista, Concord,

New Hampshire, E.U.A.

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Image1  Primeira Igreja de Cristo, Cientista, Concord,

New Hampshire, E.U.A. - foto recente

 

1906: Dedicação da Extensão da Primeira Igreja de Cristo, Cientista, em Boston, Mass., A Igreja Mãe, em 10 de junho.

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                          Globe Arquivo Photo/1959

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           Photo courtesy the First Church of Christ,

        Scientist, em Boston,1960

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Suzanne Kreiter / Globe Staff Foto

 

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     Mapa do Centro da Ciência Cristã em Boston, E.U.A..

 

1910: Ultima edição do Manual da Igreja

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89º edição do Manual da Igreja -
imagem: Longyear Museum
 
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Para conhecer mais sobre a história da Ciência Cristã e sua descobridora Mary Baker Eddy  leia “A Ciência Cristã e sua Descobridora” de E. Mary Ramsay, “Reminiscências de pessoas que conheceram Mary Baker Eddy”, “Mary Baker Eddy: uma vida dedicada a cura” e “Um século de cura pela Ciência Cristã”. Editados pela  The Christian Science Publishing Society, Boston, Massachusetts, U.S.A..
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