Agenda para oração:
domingo, 31 de março de 2013
A PALESTINA: 2ª PARTE
Agenda para oração:
domingo, 24 de março de 2013
A PALESTINA: 1ª parte
Agenda para oração:
Paralelamente aos reinos filisteus, constituíram-se primeiro o reino de Israel no norte da Palestina e depois o reino de Judá, mais pequeno, na zona de baixas montanhas do sul. Durante a maior parte da sua existência, Israel teve como capital Samaria. Hebron foi a primeira capital de Judá, mas depressa cedeu o lugar a Jerusalém.
1 Usamos palestinense em relação com a Palestina antiga, palestino em relação com a Palestina moderna.
2 Adoção da língua árabe, da forma árabe dos nomes pessoais e da era da Hélgira
Texto: Comissão de Justiça e Paz, CNIR/FNIRF, Portugal, 2002.
Acesse neste blog: A Palestina: 2ª Parte , A Palestina: 3ª Parte e A Palestina: 4ª Parte da Comissão de Justiça e Paz, CNIR/FNIRF, “Moisés, Maomé, Jesus: Leituras do sagrado e fundamentalismos” de Luiz Dietrich e Sura Al-Fatiha: oração diária dos mulçumanos.
domingo, 17 de março de 2013
O ENCONTRO DE JESUS COM A MULHER QUE IA SER APEDREJADA (Jo 8:1-11)
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O encontro de Jesus com a mulher que ia ser apedrejada
(Jo 8: 1-11)
Normalmente, quando se pergunta a uma pessoa quem foi Maria Madalena, ela responde quase sem pensar: “uma pecadora arrependida”. No entanto, nenhum texto do evangelho diz que Maria Madalena foi pecadora pública.
Que dizem os evangelhos sobre ela?
Nos evangelhos, Maria Madalena é a mulher mais citada pelo nome. Além disso, ela aparece sempre realizando funções muito importantes para as origens do Cristianismo. Sobre a Maria Madalena acesse “Maria vai com as outras”, postado em 25 de abril de 2012. Nesta postagem falamos de outra Maria.
OLHAR NO ESPELHO DA VIDA
O texto que vamos refletir descreve o encontro de Jesus com a mulher que ia ser apedrejada. Durante a leitura, somos convidados a prestar atenção nas atitudes dos fariseus, da mulher e de Jesus.
SITUANDO
O Evangelho de João não foi escrito de uma só vez, mas cresceu lentamente. Ao longo dos anos, os cristãos iam lembrando e acrescentando outros episódios da vida de Jesus. Um destes acréscimos é o episódio da mulher que ia ser apedrejada (Jo 8,1-11). Pouco antes, Jesus tinha declarado: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba!" (Jo 7,37). Esta declaração provocou muita discussão (Jo 7,40-53).
Pulando para nosso texto de hoje (Jo 8,1-11), encontramos uma nova declaração de Jesus: "Eu sou a luz do mundo!" (Jo 8,12), que provoca nova discussão com os judeus. Entre estas duas declarações com suas discussões, foi inserido o episódio da mulher para esclarecer como Jesus é a luz do mundo, como ele ilumina a vida das pessoas.
COMENTANDO
1. João 8,1-2: Jesus e o povo
Depois da discussão, descrita no fim do capítulo 7 (Jo 7,37-52), cada um voltou para casa (Jo 7,53). Jesus não tinha casa em Jerusalém. Por isso, foi para o Monte das Oliveiras. Lá havia um horto, onde ele costumava passar a noite em oração (Jo 18,1). No dia seguinte, antes do nascer do sol, Jesus já estava novamente no templo.
O povo também veio bem cedo para poder escutá-lo. Eles sentavam no chão ao redor de Jesus e ele os ensinava. O que será que Jesus ensinava? Deve ter sido bonito, pois vinha antes do nascer do sol para poder escutá-lo!
2. João 8,3-6a: Os escribas armam a cilada
De repente, chegam os escribas e os fariseus, trazendo consigo uma mulher pega em flagrante de adultério. Eles a colocam no meio da roda entre Jesus e o povo. Conforme a lei, esta mulher deveria ser apedrejada (Lv 20,10; Dt 22,22.24). Eles perguntam: "E qual é a sua opinião?"
Era uma cilada. Se Jesus dissesse: "Apliquem a lei", eles diriam: "Ele não é tão bom como parece, porque mandou matar a pobre da mulher". Se dissesse: "Não matem", diriam: "Ele não é tão bom quanto parece, porque nem sequer observa a lei!" Sob a aparência de fidelidade a Deus, manipulam a lei e usam a pessoa da mulher para poder acusar Jesus.
3. João 8,6b-8: Reação de Jesus: escreve no chão
Parecia um beco sem saída. Mas Jesus não se apavora nem fica nervoso. Pelo contrário. Calmamente, como quem é dono da situação, ele se inclina e começa a escrever no chão com o dedo. Quem fica nervoso são os adversários. Eles insistem para que Jesus dê a sua opinião. Então, Jesus se levanta e diz: "Quem for sem pecado seja o primeiro a jogar a pedra!" E, inclinando-se, tornou a escrever no chão.
Jesus não discute a lei. Apenas muda o alvo do julgamento. Em vez de permitir que eles coloquem a luz da lei em cima da mulher para poder condená-la, pede que eles se examinem a si mesmos à luz do que a lei exige deles.
4. João 8,9-11: Jesus e a mulher
A resposta de Jesus derruba os adversários. Os fariseus e os escribas se retiram envergonhados, um depois do outro, a começar pelos mais velhos. Aconteceu o contrário do que eles queriam. A pessoa condenada pela lei não era a mulher, mas eles mesmos, que pensavam ser fiéis à lei. No fim, Jesus fica sozinho com a mulher no meio da roda. Ele se levanta e olha para ela: "Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou!" Ela responde: "Ninguém, Senhor!" E Jesus: "Nem eu te condeno! Vai, e de agora em diante não peques mais!" Jesus não permite que alguém use a lei de Deus para condenar o irmão ou a irmã, quando ele mesmo ou ela mesma é pecador ou pecadora.
Cristo e a mulher surpreendida em adultério de Max Beckmann
Este episódio, melhor do que qualquer outro ensinamento, revela que Jesus é a luz que faz aparecer a verdade. Ele faz aparecer o que existe escondido dentro das pessoas, no mais íntimo delas. À luz da sua palavra, os que pareciam os defensores da lei se revelam cheios de pecado e eles mesmos o reconhecem, pois vão embora, a começar pelos mais velhos. E a mulher, considerada culpada e merecedora da pena de morte, está de pé diante de Jesus, absolvida, redimida e dignificada (cf. Jo 3,19-21).
ALARGANDO
As Leis a respeito da mulher no Antigo Testamento e a reação do povo
Desde Esdras e Neemias, a tendência oficial era de excluir a mulher de toda a atividade pública e de considerá-la inapta para qualquer função na sociedade, a não ser para a função de esposa e mãe. O que mais contribuiu para a sua marginalização foi a lei da pureza. A mulher era declara impura por ser mãe, por ser esposa, por ser filha, por ser mulher. Por ser mãe: dando à luz, ela se torna impura.
Por ser filha: o filho que nasce traz 40 dias de impureza; mas a filha, 80 dias! (Levítico 12) Por ser esposa: a relação sexual a torna impura durante um dia (Levítico 15,18). Quando menstruava, ficava impura sete dias. E quem a tocasse também se tornava impuro por contágio (Levítico 18,19-23). E não havia meio para uma mulher manter sua impureza em segredo, pois a lei obrigava as outras pessoas a denunciá-la.
Esta legislação tornava insuportável a convivência diária em casa. Durante sete dias em cada mês, a mãe de família não podia deitar na cama, nem sentar-se numa cadeira, nem tocar nos filhos ou no marido, se não quisesse contaminá-los!
Esta legislação é fruto de uma mentalidade segundo a qual a mulher era inferior ao homem. Alguns provérbios revelam essa discriminação da mulher. A marginalização chegou ao ponto de se considerar a mulher como a origem do pecado e da morte e a causa de todos os males (Eclesiástico 25,24).
Desta maneira se justificavam e se mantinham o privilégio e a dominação do homem sobre a mulher. Por exemplo, se um homem depois de algum tempo de casado, não gostasse mais da sua mulher, podia livrar-se dela dizendo que ela já não era virgem quando se casaram. Se os pais da mulher não conseguissem provar o contrário, ela seria apedrejada (Deuteronômio 22,13ss).
A lei em relação ao divórcio é outro exemplo do privilégio do homem, pois somente ele tinha o direito de pedir o divórcio, mandando a mulher embora se já não a quisesse (Deuteronômio 24,1-4). A lei previa a morte do casal adúltero, mas na prática somente a mulher era julgada e condenada por adultério.
Dentro do contexto da época, a situação da mulher do povo da Bíblia não era pior nem melhor do que nos outros povos. Era a cultura geral. Até hoje, em muitos povos continua essa mesma mentalidade. Mas como hoje, assim também antigamente, desde o começo da história do povo da Bíblia sempre houve reações contrárias à exclusão da mulher, sobretudo depois do exílio, quando a lei marginalizava a mulher como impura e expulsava a estrangeira como perigosa.
A resistência da mulher cresceu no mesmo período em que a sua marginalização era mais pesada. Vários livros sapienciais registram essa voz da oposição: Cântico dos Cânticos, Rute, Judite, Ester. Nestes livros, a mulher aparece não como mãe nem como esposa, mas como mulher que sabe usar sua beleza e feminilidade para lutar pelos direitos dos pobres e assim defender a Aliança do povo. E ela luta não a favor do templo nem a favor de leis abstratas, mas sim a favor da vida do povo.
Fonte: O texto foi extraído do livro RAIO-X DA VIDA - Círculos Bíblicos do Evangelho de João. Coleção A Palavra na Vida 147/148. Autores: Carlos Mesters, Mercedes Lopes e Francisco Orofino. CEBI Publicações.
Nota: “O encontro de Jesus com a mulher que ia ser apedrejada (Jo 8: 1-11)” não representa necessariamente a opinião deste blog, nem de nenhuma das igrejas, sociedade ou grupos de estudos do Movimento da Ciência Cristã. Foi publicado para refletirmos sobre a importância do estudo da Bíblia em seu contexto histórico, nas dimensões política, social, cultural e econômica. Conforme recentes descobertas sobre fatos nela registrados e opinião de estudiosos do texto bíblico, como objetivo de alcançarmos o significado espiritual das Escrituras.
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segunda-feira, 4 de março de 2013
SUGESTÃO PARA ESTUDAR AS LIÇÕES BÍBLICAS DA CIÊNCIA CRISTÃ
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Sugestão para estudar
as Lições Bíblicas
da Ciência Cristã
Texto editado anteriormente, no domingo, 03 de abril de 2012.
Se você é novato no estudo da Lição Bíblica da Ciência Cristã, aqui estão algumas dicas simples:
- Comece com uma boa compreensão do “TextoÁureo”. Ele é a porta de entrada para a mensagem da Lição Bíblica.
- Prossiga com a “Leitura Alternada”, estudando-a como desdobramento do Texto de Áureo.
- Ao usar uma edição impressa da Lição Bíblica, marque as passagens interessantes, com um marcador de texto, quando estiver lendo-a pela primeira vez. Da próxima vez, use um pouco mais de tempo para entendê-las melhor. Estas citações podem sair do seu foco de estudo, por alguma razão, da próxima vez que for ler o texto!
- É muito importante compreender como as passagens de Ciência e Saúde se relacionam com as citações da Bíblia. Aproveite a oportunidade para desfrutar das relações existentes.
- Toda vez que você ler a Lição Bíblica certifique-se de examinar cuidadosamente a primeira e última citação de Ciência e Saúde. Às vezes, a primeira passagem de Ciência e Saúde da primeira seção da lição é correlativa ao texto áureo. Compare os duas citações, veja se existe alguma relação entre elas. Além disso, a última citação de Ciência e Saúde pode aparecer como resumo de toda a Lição Bíblica.
- A Bíblia, documento escrito há séculos, foi traduzida, ao longo do tempo, em diferentes línguas antes de alcançar o idioma que você lê. Por isso, uma passagem bíblica pode soar vaga ou confusa. Para apoiar seu estudo, procure ajuda de um bom dicionário bíblico e se puder diferentes traduções da Bíblia.
- Frases e palavras em Ciência e Saúde, muitas vezes necessitam, para serem entendidas, de bom nível de compreensão da língua em que estão traduzidas. Um bom dicionário deve ser usado, se for necessário. Não se acanhe!
Por último, o mais importante é se esforçar para demonstrar ou provar, a cada dia, as verdades encontradas na Lição Bíblica. Não espere muito para fazer isso. Use a inspiração para vencer e destruir o medo, o pecado e a doença, o resultado é conforto e amor!
Fonte: texto de Jim Fisher, CS (Praticista da Ciência Cristã), de Chagrin Falls, OH, EUA. Tradução e adaptação livre, Copyright © 2009 James D. Fisher, All rights reserved. http://jimfishercs.com/
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PARA PENSAR:
“O que é que pode sondar o infinito! Como deveremos anunciá-lo, até que, na linguagem do apóstolo, "todos chegaremos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo"?…” Ciência e Saúde Com Chave das Escrituras de Mary Baker Eddy (519:18-22).
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