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MEMÓRIA - 1ª Oficina Bíblica de Férias:
"Como estudo a Lição Sermão"
0 7 a 11 de janeiro de 2011
Garuva, SC - Brasil
Estudo da Lição Bíblica [Lição Sermão] da Ciência Cristã na 1ª Oficina Bíblica de Férias.
"Tudo transcorreu com muita paz, muita harmonia. A alegria reinou. Gostei muito do trabalho em círculo, pois o círculo é símbolo do infinito, o bem sempre presente e o amor em tudo e em todos. Todas as palestras foram proveitosas. Gostaria de agradecer por este encontro que me ajudou a superar limitações. Também a pousada bem acolhedora; a comida maravilhosa - tudo natural. A paisagem refletindo a presença de Deus. A Vida se manifestando naturalmente. Ficamos nestes dias em perfeita comunhão com o Princípio. Obrigado a todos que se uniram para este evento.” LELIA SANDRA
Samech: o círculo, o infinito - Sod: o segredo - Samek: dar apoio (amparar, sustentar) ou se apoiar. SAMECK: o círculo perfeito. A letra samech, décima letra do alfabeto hebraico - é inteiramente redonda - O. Na exegese judaica ela representa o círculo, uma forma geométrica que desempenha um papel central no pensamento judaico [...]. O cículo não tem início nem fim. Neste sentido, ele expressa o infinito. A linha reta, esta começa sempre em algum lugar e termina em algum lugar. Mas, seja ele grande ou pequeno, o círculo é sempre perfeito. Ele não tem hierarquia, nem alto nem baixo. Eis por que a cada vez que se fala da rotundidade ou de círculo evoca-se ao mesmo tempo o infinito e a igualdade. Adin Steinsaltlz em O alfabeto sagrado, Edições Loyola.
[...] Deus tem dois nomes. O primeiro é o "grande círculo", a transcedencia infinita: Deus é denominado "Aquele que circunda os mundos", que está além de tudo e exterior ao universo. Mas o Deus transcedente é também aquele que deu a luz ao mundo, lhe conferiu o Ser. Ele é então denominado "Aquele que preenche os mundos": o Deus imanente, que se interessa pela humanidade que Ele ama e está presente em todo lugar, tanto no interior quanto no exterior do círculo. Josy Eisenberg em O alfabeto sagrado, Edições Loyola.
"Deus é ao mesmo tempo o centro e a circunferência do existir." Mary Baker Eddy
Nossa gratidão ao Mario Schroeder*, Praticista da Ciência Cristã [no centro da foto].
• O encerramento das atividades da 1ª Oficina Bíblica de Férias, dia 11 de janeiro 2011 - quarta-feira, no Acampamento Itinerannte Peabiru, localizado na pousada Monte Crista em Garuva - SC, aconteceu com a leitura dos seguintes versículos da Bíblia e seus trechos correlativos do livro Ciência Saúde com a Chave das Escrituras de Mary Baker Eddy, tendo com tema: "Ciência Cristã".
Bíblia - João Ferreira de Almeida | Ciência e Saúde - Edição 1974 |
1. Salmos 19:7-9 2. Jeremias 31:33 (esta), 34 (até Senhor) 3. Mateus 13:1-8, 18-23 4. Marcos 10: 1, 13-15 5. Mateus 12:15 (Muitos) -21 6. Filipenses 3:13-15 7. I Pedro 2:9 (sois) | 1. 107:1-6; 2. 99:14-16; 3. 596: 4 (a Ciência); 4. 70:1-5; 5. viii:12-15; 6. x:10-17, 21-26; 7. 111:24 (a Ciência) - 25; 8. 114:23-24, 27-30; 9. 298:9-12, 15-17; 10. 252:915; 11. xi:9:21; 12. 482:27 -32; 13. 367:24-27; 14. 25:13-16, 23-9; 15. 273:16-17, 18 (Daí) -22, 24-3; 16. 393:17-19; 17.162:5-12; 18. 412:13-16 |
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•• No domingo, 08 de janeiro de 2011, os participantes da Oficina Bíblica estiveram presentes no Culto Dominical da Primeira Igreja de Cristo, Cientista de Joinville, que teve como sermão a Lição Bíblica "O Sacramento".
O primeiro leitor e a segunda leitora (primeiro plano) dirigiram o culto, no fundo a organista.
Vista geral do interior da igreja.
Participantes da Oficina Bíblica conversam, após o culto, com membros da 1ª Igreja de Joinville.
Foto oficial da 1ª Oficina Bíblica de Férias.
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•• Após o culto dominical, os campistas passearam pelo centro de Joinville, caminharam pela Rua das Palmeiras, oficialmente Alameda Brustlein, e visitaram o Museu Nacional da Imigração e Colonização.
- As primeiras palmeiras desta alameda foram trazidas do Rio de Janeiro e plantadas em 1876, nesta via que dá acesso à casa dos príncipes, onde hoje funciona o Museu Nacional da Imigração e Colonização.
- A primeira intervenção urbanística na Rua das Palmeiras ocorreu em 1910, quando foi pavimentada com paralelepípedos e por onde podiam passar veículos de carga e de passeio.
Rua das Palmeiras, 1910.
Rua da Palmeiras, 1960.
- A segunda intervenção ocorreu na década de 1970, com a colocação de gramado e fechamento para o trânsito de veículos.
Rua das Palmeiras, década de 1970.
- O mais recente projeto recuperou o desenho original da alameda, cartão postal de Joinville.
Joinville é um município localizado na região nordeste do estado de Santa Catarina. Com uma área de 1125,70 quilômetro quadrados, possui uma população de 554 601 habitantes em 2014 (IBGE, estimativas), o que configura a maior cidade do estado, à frente da capital, Florianópolis, o terceiro da Região Sul e o 36º do Brasil. Pertence à Microrregião de Joinville e à Mesorregião do Norte Catarinense e é sede Região Metropolitana do Norte/Nordeste Catarinense, a qual contava, no último censo, aproximadamente 1,1 milhões de habitantes.
A cidade possui um dos mais altos índices de desenvolvimento humano (0,809) entre os municípios brasileiros, ocupando a 21ª posição nacional e a quarta entre os municípios catarinenses. Joinville ostenta os títulos de "Manchester Catarinense", "Cidade das Flores", "Cidade dos Príncipes", "Cidade das Bicicletas" e "Cidade da Dança". É ainda, conhecida por sediar o Festival de Dança de Joinville, a Escola do Teatro Bolshoi no Brasil e o Joinville Esporte Clube.
Região da baia da Babitonga: cidade de Joinville (lilás) e a ilha de São Francisco do Sul, SC - Brasil.
De acordo com o historiador Apolinário Ternes, o projeto de colonização da região, onde situa-se a cidade de Joinville, iniciou um ano antes da chegada da Barca Colon, que partiu de Hamburgo em 1851. Em 1850, veio o vice-cônsul Léonce Aubé, acompanhado de duas famílias de trabalhadores braçais, mais o engenheiro responsável das primeiras benfeitorias e demarcações do que viria a ser a nova colônia, e também do cozinheiro franco-suíço Louis Duvoisin.
Louis Duvoisin veio ao Brasil anos antes com a expedição do 1842, o Benoît Jules Mure, na instalação fracassada do Falanstério do Saí (1ª comunidade socialista, colocada em prática no mundo, na Vila da Glória - na baia da Babitonga, em terras cedidas por D.Pedro II). A barca Colon partiu de Hamburgo levando os primeiros imigrantes. No dia 9 de março do mesmo ano, a barca chegou ao local e foi fundada a Colônia Dona Francisca. A população foi reforçada com a chegada da barca Emma & Louise, com 114 pessoas. Em 1852, foi decidido que, em homenagem ao príncipe François, a cidade passaria a se chamar Joinville.
No dia 1 de maio de 1843, a princesa Dona Francisca Carolina, filha de Dom Pedro I, casou-se com o príncipe de Joinville François Ferdinand, filho do rei dos franceses Luís Felipe, e recebeu como dote de casamento um pedaço de terra (Joinville) próximo à colônia de São Francisco, hoje a cidade de São Francisco do Sul.
Em 1848, o rei dos franceses Luís Felipe foi destronado e seu filho François se refugiou na Inglaterra. Ao começar a sofrer dificuldades financeiras, vendeu o território ao então dono da Sociedade Colonizadora Hamburguesa, o senador alemão Christian Mathias Schroeder, oito das 25 léguas recebidas como dote. O senador lançou, então, um projeto de povoação de parte desse território.
Esta casa foi contruída para ser a residência de verão, para abrigar o príncipe e a princesa de Joinville, com um caminho de palmeiras em frente à casa. Entretanto, nenhum dos dois chegou a conhecer a cidade.
O Casarão principal, antiga residência e sede da Colônia Dona Francisca é datado de 1870. Também é chamado de “Maison de Joinville”, sendo o prédio e seu entorno tombado como patrimônio histórico pelo IPHAN em 1939. A casa apesar de ser conhecida como “Palácio dos Príncipes”, não foi feita como palácio, as dimensões das salas seriam baseadas nas medidas de uma casa média de Paris. A própria palavra francesa “maison” tem sua tradução literal para o português como casa.O prédio de mais 850 m² representa bem o estilo arquitetônico predominante: o neoclássico; possuindo simetria, uso de colunas e arcos, pórtico colunado e frontão triangular.
O Museu Nacional de Imigração e Colonização guarda memórias e histórias relacionadas à imigração no sul do Brasil. A sua criação foi pela Lei Federal nº 3.188 de 02/07/1957, e se dedica a recolher objetos e documentos escritos relacionadas ao processo histórico de imigração e colonização no Sul do País. Atualmente, com quatro espaços expositivos, a propriedade compreende uma área de 6 mil m², que contam histórias da vida rural e urbana da região.
O Casarão atualmente conta com exposições nos três pisos. O primeiro piso possui como exposição a Sala de Visitas, a Sala de Jantar, as vitrines de porcalenas e prataria além da Sala de Áudio-visual, onde são exibidos os filmes do Cine Bigodeira. O segundo piso conta com a Sala de Chegada, Galeria de retratos de imigrantes da cidade, salas com exposições de escritórios, artigos religiosos, louças, peças de banheiro e quartos. No terceiro piso há a Sala de Música, exposições de peças de construção, bandeirolas e peças do universo feminino.
O Galpão de Transportes, com o visual inspirado nas construções Enxaimel foi construído em 2006, aberto ao público em 2007, possui de mais de 250 m² contém vários meios de transporte usados em Joinville. As carroças expostas retratam um período longo da história da cidade, com carroças usadas na segunda metade do século XIX e outras que circularam até a década de 1970. Destaque os carros fúnebres, carro de noivos, carro do padeiro e o carroção de São Bento (São Bentowagen) que trazia produtos, principalmente erva-mate, da região de São Bento do Sul para Joinville via Estrada Dona Francisca.
A Casa Enxaimel, construção do início do século XX, porém está presente no Museu desde 1979 e aberta ao público desde 1980. A casa estava localizada originalmente num bairro vizinho ao museu. Foi levada ao museu e remontada como objetivo ilustrar a moradia e o dia-a-dia de uma família de imigrantes de classe média entre o final do século XIX e início do século XX em Joinville.
O Enxaimel, ou Fachwerk (originário de "Fach" assim denominavam o espaço preenchido com material entrelaçado de uma parede feita de caibros), é uma técnica de construção que consiste em paredes montadas com hastes de madeira encaixadas entre si em posições horizontais, verticais ou inclinadas, cujos espaços são preenchidos geralmente por pedras ou tijolos. Os tirantes de madeira dão estilo e beleza às construções do gênero, produzindo um caráter estético privilegiado. Outras características são a robustez e a grande inclinação dos telhados. Na adaptação do enxaimel às características climáticas da região, foi necessária a implantação, por conta da elevada umidade local, de uma estrutura feita de pedra que sustenta as construções evitando que a madeira se molhe.
Ainda que normalmente se faça uma ligação natural entre o Enxaimel e a Alemanha, a verdade é que o estilo não possui uma origem propriamente determinada. Embora seu desenvolvimento maior tenha sido, sim, neste país europeu e regiões vizinhas, especialmente no período renascentista, sabe-se que o povo etrusco, habitante da região da península itálica, já praticava a técnica no século VI a.C..
As casas no chamado estilo enxaimel são uma das principais atrações turísticas em qualquer região de colonização alemã. Quando os primeiros alemães chegaram ao Brasil, a arquitetura enxaimel já não era utilizada havia muito tempo, mas foi considerada a mais adequada para as condições encontradas em São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Além de fortes, as casas eram baratas e de construção simples. Enxaimel quer dizer enchimento. Primeiro, era construído o esqueleto da casa, todo de toras grossas de madeira. Entre as vigas verticais eram colocadas as horizontais e, nas extremidades das paredes, algumas em ângulo, para evitar inclinação. Pronta a "caixa", os espaços eram completados com materiais disponíveis de acordo com a região: no Rio Grande do Sul, há fechamentos com taipa, barro socado, tijolos maciços rebocados e até mesmo pedra grês cortadas. Em Santa Catarina, há maior ocorrência de tijolos maciços sem uso de reboco. Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre e Jornal A Notícia, reportagem de Rafaela Mazzaro
Galpão anexo a casa enxaimel - foto: Salmo Duarte / Agencia RBS
Galpão anexo a casa usado como depósito de ferramentas e local de trabalho.
Espaço do galpão usado como estábulo para animais.
Utilização do galpão como local para a lavagem de roupas.
••• Caminhada no centro da cidade de Joinville, passando pela Rua das Palmeiras, símbolo da cidade.
Neste lado da Rua das Palmeiras, uma das residências serviu de local para celebrar cultos da Ciência Cristã,
antes da construção do atual templo da Igreja de Joinville.
Residência rodeada por jardim, elemento constante na paisagem urbana de cidade de Joinville.
Heliconia rostrata Ruiz & Pav. [ helicônia, caetê, caeté].
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•••• Pausa para o lanche, no Shopping Müeller, antes de voltar para o acampamento.
Imagens: Edésio Ferreira Filho, Maisa Alves e Salmo Duarte [Agencia RBS].
*Gratidão: Mario Schroeder, CS, participou da 1ª Oficina Bíblica de Férias com suas orações, antes, durante e depois do evento. Conduziu o culto de testemunhos, tema "Filhos de Israel", na abertura das atividades do evento e serviu como primeiro leitor no culto de domingo, na 1ª Igreja de Joinville. Partilhou com os campistas, sua compreensão acerca da Ciência Cristã, nas atividades que participou durante a Oficina Bíblica. Especialmente no estudo da Lição Bíblica da semana. Mario vinha dedicando tempo orando, especificamente, para o estabelecimento de um acampamento para Cientistas Cristãos no Brasil.
Acesse outras páginas relativas a 1ª Oficina Bíblica de Férias:
"OFICINA BÍBLICA DE FÉRIAS - 2011: NOTÍCIAS - Relatório das atividades
Acampamento Itinerante Peabiru
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