quarta-feira, 26 de agosto de 2015

A ATIVIDADE DO CRISTO

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A atividade do Cristo

L. Ivimy Gwalter

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Há alguns anos, a autora deste artigo se encontrava no convés de um navio, um pouco antes do alvorecer. As estrelas pareciam como que suspensas no céu tropical e, no horizonte, um farol piscava, emitindo suas boas-vindas. Estávamos nos aproximando de terra firme. Então, a luz da aurora começou a surgir, de forma muito gradual, até que o céu resplandeceu em glória.

Para a autora, essa aurora simbolizou a atividade do Cristo. Diante dela, a escuridão desapareceu. Enquanto observava, sentiu-se absorvida pela magnitude do que estava acontecendo. Nada podia deter o amanhecer, uma vez que era impulsionado pelo poder que governa o universo, um poder que o mundo não pode atingir.

“Ora”, pensou ela, “se toda a humanidade, cada homem, mulher e criança, de todas as raças e credos, se unissem para impedir essa aurora de se manifestar, se todas as invenções diabólicas da força física e das armas nucleares, do ódio humano e do controle mesmérico se arrojassem contra ela, eles nem sequer a tocariam, muito menos a deteriam, porque o poder que governa o universo é Deus.”

01_Edésio Ferreira Filho_Baia da Babitonga_ São Francisco do Sul_SC-Brasil - Cópia - Cópia (2) 

Foto: Edésio Ferreira Filho

 

Nos conhecidos versículos de abertura do Evangelho de João, lemos (1:1, 3): “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus... Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez”. O Verbo é a atividade de Deus, a qual se revela a si mesma e, como a aurora, não pode ser impedida nem interrompida.

A atividade inteligente, por meio da qual a Alma revela sua vastidão, glória e beleza, é o Cristo. Essa atividade ou reflexo inteligente é a sabedoria infinita de Deus, por meio da qual Deus, a Alma, reflete-se a Si mesmo em esplendor e glória inauditos. Tudo o que a Mente, Deus, sabe e do qual está consciente, é o Cristo, Sua manifestação infinita, e essa manifestação é a Verdade. Assim, na Ciência da Mente, o conhecedor, o conhecimento e o conhecido são um no ser. Não existe nenhuma divisão ou separação entre Deus e Sua manifestação.

Então, o Cristo é a manifestação do infinito saber de Deus, a glória do ser espiritual, o resplendor do poder espiritual. O Cristo é instantâneo. Ele não necessita de tempo para se fazer sentir. O Cristo está sempre presente, sempre ativo, sempre potente, sempre completo. O Cristo se revela a si mesmo, a perfeita manifestação de Deus. Assim, na cura do doente e do pecador, o Cristo demonstra os fatos fundamentais de que a harmonia nunca foi perdida, de que a discórdia nunca foi real e de que a perfeição nunca foi abalada.

Quão divinamente natural é essa ação do Cristo, esse poder irresistível do Amor divino! Não há nada trabalhoso, nada difícil, árduo ou fatigante nela. Tal como a aurora, a ação do Cristo é inviolável. Ela é incapaz de ser invertida ou interrompida pelos supostos ataques do mal.

O profeta Isaías escreveu (9:2): “O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz”. Mary Baker Eddy diz no livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras (p. 504): “Os raios da Verdade infinita, quando se concentram no foco das ideias, produzem instantaneamente luz, enquanto mil anos de doutrinas, hipóteses e vagas conjeturas humanas não emitem tal fulgor”.

O Cristo irresistível é o poder da Mente. Não existe nenhuma cura, nenhuma redenção, nenhuma salvação exceto por meio desse poder. A cura, a redenção e a salvação não estão na matéria. O poder da Mente é o Messias e a salvação depende da demonstração de Deus como a Mente do homem. O Cristo, a Verdade, precisa ser vivido e praticado, e não ser tratado de forma teórica.

Não existe nenhuma libertação do sentido material enquanto pensamos que somos objetos frágeis e finitos vivendo em um mundo grande e estranho, crença essa carregada de medo e desespero. Um dos fatos fundamentais da Ciência da Alma é que a Mente, ou Princípio, não está em sua ideia, mas a ideia está sempre na Mente e a Mente é o uno e único Ego. Consequentemente, o homem espiritual individual não é um ego finito, separado, como o sentido pessoal pretende nos fazer crer. O homem existe para glorificar a Deus e reflete ou expressa a individualidade eterna e infinita, ou Mente, que inclui em si mesma cada uma das expressões de Deus, desde a menor até a maior delas.

O sentido físico é mesmerismo grosseiro. Os sentidos físicos são diametralmente opostos à verdade espiritual. Eles não reconhecem a totalidade da Mente e, consequentemente, não compreendem a natureza subjetiva do ser. O sentido físico diz que você é uma pessoa cercada por outras pessoas que dominam e controlam sua vida; que você vive como uma ínfima partícula em um imenso mundo fora de si mesmo, um mundo de forças e circunstâncias que você não compreende e sobre as quais você não tem nenhum controle. Não podemos encaixar a Ciência Cristã dentro desse padrão ou demonstrar seu Princípio infalível a partir dessa base.

A Ciência Cristã revela a totalidade da Mente. Ela nos mostra que as coisas não são o que parecem ser; que a pessoa que está bloqueando nosso progresso, a circunstância que está destruindo nossa saúde, a frustração que está roubando nossa alegria, são sugestões mentais agressivas, não condições físicas; são sugestões agressivas que argumentam que Deus não é Tudo e que existe algo além dEle.

Não importa sob que forma o erro possa se apresentar, por meio da Ciência Cristã podemos rejeitá-lo por ser irreal e ilegítimo. Podemos descartá-lo por ser uma sugestão que não pode nos tentar, porque Deus, a Mente do homem, não o conhece. A ideia de Deus, o homem, é tão incapaz de vivenciar discórdia, pecado ou limitação como Deus mesmo o é. Cristo Jesus, nosso Guia e Mestre, provou isso para a salvação de toda a humanidade.

O Cristo é a presença do poder de Deus e o poder da presença de Deus. O Cristo nunca está estático. A manifestação da presença de Deus em ação, o Cristo, nunca cessa. Nunca está congestionada; nunca confusa, obscurecida, obstruída; nem jamais pode ser invertida. Nunca chega ao fim, nunca trabalha demais, nunca vacila, nunca para. Portanto, o ser nunca envelhece; nunca se desgasta; a inteligência nunca descamba para a senilidade e a doença; o Amor nunca se transforma em ódio; a Vida nunca termina em morte. O Cristo, o poder e a ação divinos de Deus, está presente em todas as circunstâncias, em todos os momentos, em todas as condições. O Cristo é a lei para todas as situações.

Jesus demonstrou o Cristo como a identidade espiritual do homem. A Sra. Eddy diz: “Jesus era o mais alto conceito humano do homem perfeito” (Ciência e Saúde, p. 482). Ele era o conceito humano mais elevado do Cristo. Só temos de estudar cuidadosamente o capítulo intitulado “Glossário” no livro-texto para compreender que os personagens bíblicos ali definidos são todos conceitos humanos do homem, a ideia divina.

Por exemplo, Abraão exemplifica o atributo do Cristo de fidelidade; Aser, esperança e fé. Dã apresenta um conceito invertido de homem, o qual é magnetismo animal e não tem em si nenhum elemento do Cristo. Jesus é o conceito humano mais verdadeiro e mais elevado, o único que, mais do que todos os outros, apresenta o Cristo.

Assim, você e eu, como pessoas, e todas as pessoas que formam nosso universo, os amigos, a família, os membros da igreja, os ditadores do mundo e outros, são conceitos humanos do homem real, o Cristo, conceitos desenvolvidos pela assim chamada mente humana. À medida que, por meio da Ciência do Cristo, a mente humana vai cedendo à Mente divina, o conceito humano vai melhorando, até que finalmente desaparece no resplendor da semelhança de Deus. A individualidade e a identidade do homem, por serem inteiramente espirituais, existem separadas da materialidade e estão sempre intactas e completas.

A crença mortal diz que cada pessoa é o resultado de uma longa, longa linhagem de ancestrais humanos e que nessa pessoa estão sintetizados os traços e fragilidades de gerações de antepassados. Mas, a Ciência Cristã, por meio de sua revelação do Cristo, capacita-nos a mudar a sentença mesmérica do sentido pessoal, a banir a servidão à hereditariedade e a reivindicar a realidade e a realeza do nosso ser no Espírito.

Jesus se identificava constantemente como o Cristo, o Filho de Deus. Ele reconhecia a Deus como seu Pai e repudiava os laços da carne. Nele foi quebrado o mesmerismo da geração sensual. Jesus nunca se afastou da divindade de sua origem. Ele demonstrou a Ciência da criação. Seu senso sobre si mesmo era inteiramente espiritual. Ele se referia a si mesmo como tendo descido do céu, embora estando no céu (ver João 3:13), e ele se submeteu, de acordo com os sentidos materiais, à crucificação para provar para a humanidade que a Vida é eterna e é a maneira de escapar da morte. Em pé, diante de Pilatos, em seu momento supremo de escárnio e provação, Jesus disse: “Nenhuma autoridade terias sobre mim, se de cima não te fosse dada” (João 19:11). Ao reivindicar a divindade de sua origem, ele demonstrou a divindade de seu destino.

Em uma passagem de sublime promessa, a Sra. Eddy escreve: “A Maria de outrora chorou porque olhou para baixo, para dentro do sepulcro — buscando a pessoa, em vez de buscar o Princípio que revela o Cristo. A Maria de hoje levanta o olhar em busca do Cristo, não aquele supostamente crucificado, mas o Cristo ascendido, a Verdade que ‘sara todas as tuas enfermidades’ e dá domínio sobre toda a terra” (The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany [A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, e Vários Escritos], p. 119).

Foi o Cristo, a ideia espiritual, que apareceu à consciência humana como o homem Jesus. É o Cristo que aparece à consciência humana hoje como Ciência. Se quisermos encontrar nossa individualidade e identidade e a individualidade e identidade dos nossos entes queridos, não devemos nos inclinar e olhar para dentro do sepulcro do sentido pessoal. Devemos elevar o olhar e deixar que a Ciência revele a natureza espiritual do homem e do universo.

Tudo o que já existiu é Deus e Seu Cristo, Deus e Sua ideia. Em realidade, nunca existiu nenhum conceito humano, pois a mente humana jamais projetou algo que fosse real. A Ciência Cristã nos capacita a inverter o testemunho do sentido material em todos os pontos e nos liberta da servidão à materialidade.

A crucificação, a ressurreição e a ascensão, o nascimento, a morte e tudo o que parece acontecer entre esses pontos pertencem ao conceito humano. O Cristo não ressuscitou, nem jamais ascendeu. Ele existe como a eterna presença e habita na Mente de Deus. O Cristo está eternamente no ponto de vista da perfeição.

A consciência nunca está em uma cruz ou em uma tumba, nem a consciência espiritual inclui uma cruz ou uma tumba. A existência consciente da Mente é tão incapaz de ser prejudicada como o é o amanhecer. Ela inclui para sempre somente as coisas de Deus, da Vida eterna e do Amor perpétuo. O triunfo de Jesus sobre a morte nos mostra nossa imortalidade presente.

Ao longo de todo o seu ministério, Jesus demonstrou a coexistência de Deus e do homem. Sua certeza da imortalidade do Cristo incluía sua certeza da pré-existência do Cristo. Ele sabia que seria impossível para a Vida alguma vez ter tido um começo. Tivesse a Vida alguma vez começado, ela teria de terminar. A continuidade da existência e da identidade nunca é interrompida pelo nascimento ou morte, assim como a existência e a identidade jamais passam pelas vicissitudes da assim chamada vida material.

Jesus compreendia isso. Ele compreendia que a Vida e o ser estão acima e além de todo senso finito de existência. Ele sabia que cada manifestação da Vida evidencia o único Ego se expressando a si mesmo, e que é atemporal, sem idade, imortal, eterno. Ele demonstrou a Vida na plenitude de sua glória. Ele sabia que o único Espírito, ou Alma, inclui a beleza e a variedade de forma, contorno e cor de tudo o que o Espírito, a Alma, reflete, e inclui o Cristo em sua glória e resplendor plenos.

Por meio da autopurificação e crescimento espiritual, devemos demonstrar o Cristo como fez o Mestre. Devemos conseguir dizer com Paulo (2 Coríntios 5:16): “Assim que, nós, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne; e, se antes conhecemos Cristo segundo a carne, já agora não o conhecemos deste modo”. No esplendor da atividade de Deus que se revela a si mesma, e que é Ciência, demonstramos o Cristo como a presença do poder de Deus e o poder da presença de Deus, e, assim, o homem, na semelhança de Deus, resplandece.

 

Fonte: DO Arauto da Ciência Cristã  de 16 de Setembro de 2013.  Publicado originalmente na edição de dezembro de 1957 de The Christian Science Journal

Autor:  Miss L. Ivimy Gwalter, C.S.B. nasceu em   Nova York, recebeu  parte de sua educação em Genebra,  Suíça.  Retornando   aos Estados Unidos,  estudou música no Instituto de Arte Musical, em Nova York, onde se  formou.  Em seguida, dedicou-se ao estudo da Ciência Cristã, tornando-se posteriormente  praticista e professora desta Ciência. Serviu a Primeira Igreja de Cristo Cientista, em Boston, Mass, EUA,  no  Conselho de Diretores da Ciência Cristã, ao suceder  a Sra. Nelvia Ritchie, em 1948. Foi editora associada do The Christian Science Journal, Christian Science Sentinel e  O Arauto da Ciência Cristã,  da   Sociedade Editora da Ciência Cristã, para os quais  escreveu artigos e editoriais, de 1900 a 1979. 

 

Indice de artigos de  L. Ivimy Gwalter, C.S.B.:

Title

Journal

Sentinel

Christian Science in Dentistry (Testimony, as Ivy Gwalter)

 

August 16, 1900

The Church of Christ, Scientist

April 1923

 

(Introducing John J. Flinn, a Christian Science lecturer)

 

June 9, 1923

Demonstration

May 1924

 

(Introducing William W. Porter, a Christian Science lecturer)

 

November 21, 1925

Discipleship

December 1926

 

Spiritual Healing

 

February 16, 1929

Right Practice

August 1932

 

Church Membership

May 1935

 

Supply as Spiritual Reflection

 

August 15, 1936

Our Present Heritage of Life

 

July 31, 1937

The Moral and Spiritual Demands of Healing

 

October 29, 1938

Sonship with God

February 1940

 

Reflection

 

December 7, 1940

Identity

June 1942

 

The Lens of Gratitude

January 1944

 

Safety

 

February 10, 1945

There is but One Ego

January 1947

 

Prove All Things

June 1947

 

Willingness (Editorial)

 

June 7, 1947

Hear and Obey (Editorial)

 

June 21, 1947

"O man greatly beloved" (Editorial)

 

June 28, 1947

The Scientific Starting Point (Editorial)

July 1947

 

The Significance of "Let" (Editorial)

 

July 12, 1947

Happy Vacation! (Editorial)

 

July 19, 1947

Reason Illumined by Science (Editorial)

August 1947

 

Our God-given Sufficiency (Editorial)

 

August 2, 1947

The Fearlessness of Being (Editorial)

 

August 9, 1947

Practice versus Malpractice (Editorial)

 

August 23, 1947

There Are No Fetters of Time (Editorial)

 

August 30, 1947

The Resplendency of Mind (Editorial)

September 1947

 

Heredity Uprooted (Editorial)

 

September 13, 1947

Keep the Vision! (Editorial)

 

September 20, 1947

"The Pattern Shewed to Thee in the Mount" (Editorial)

October 1947

 

"The Teeming Universe of Mind" (Editorial)

 

October 4, 1947

The Destroying of the Yoke (Editorial)

 

October 11, 1947

Awake to the Truth of Being! (Editorial)

 

October 25, 1947

"Love's Divine Adventure" (Editorial)

November 1947

 

The Scientific Standard (Editorial)

 

November 1, 1947

The Truth About Environment (Editorial)

 

November 15, 1947

Perpetual Thanksgiving (Editorial)

 

November 22, 1947

Christmas — Its Eternal Significance (Editorial)

December 1947

 

What Shall I Give? (Editorial)

 

December 6, 1947

Refuse the Evil and Choose the Good (Editorial)

 

December 13, 1947

Gain, Not Loss (Editorial)

 

December 27, 1947

"Immortal Memory" (Editorial)

January 1948

 

Our Annual Church Meetings (Editorial)

 

January 3, 1948

The Royalty of Being (Editorial)

 

January 17, 1948

Peace of Mind (Editorial)

 

January 24, 1948

Demonstration, The Seal of Discipleship (Editorial)

February 1948

 

Feeling Soul's Loveliness (Editorial)

 

February 7, 1948

"A Bountiful Eye" (Editorial)

 

February 14, 1948

"Thine Health Shall Spring Forth Speedily" (Editorial)

 

February 28, 1948

Mary Baker Eddy, Discoverer and Founder (Editorial)

March 1948

 

Truth Removes All Scars (Editorial)

 

March 6, 1948

The New Name (Editorial)

 

March 20, 1948

Neither Coming, Nor Going (Editorial)

 

March 27, 1948

The Ever-Present Realm of Reality (Editorial)

April 1948

 

Serving with Gladness (Editorial)

 

April 10, 1948

One Language (Editorial)

 

April 17, 1948

The Truth of Being versus the Dream (Editorial)

May 1948

 

Today (Editorial)

 

May 1, 1948

Spiritual Self-Completeness (Editorial)

 

May 8, 1948

"The Stability of Thy Times" (Editorial)

 

May 22, 1948

Rest Through Regeneration (Editorial)

 

May 29, 1948

Fulfilling Our Duty (Editorial)

June 1948

 

The Will of God (Editorial)

 

June 12, 1948

The Irreversible Blessing of Love (Editorial)

 

June 19, 1948

The Writings of Our Leader (Editorial)

July 1948

 

The Heritage of Freedom (Editorial)

 

July 3, 1948

The Beneficence of Grace

 

November 27, 1948

The Brotherhood of Man

April 1949

 

Action Derives from God

 

November 5, 1949

Newness of Life

 

April 8, 1950

Feeling Love's Compassionate Touch

 

December 30, 1950

The Validity of The Mother Church Manual

October 1951

 

"The Infinite Penetration of Truth"

 

May 31, 1952

True Health

July 1953

 

"Thou Shalt Love They Neighbour as Thyself"

March 1954

 

The Symphony of Soul

April 1955

 

Target Out of Range

 

October 13, 1955

Love: "What a Word!"

April 1956

 

"The Reign of Divine Truth, Life, and Love"

 

January 5, 1957

The Activity of the Christ

December 1957

 

The Great River, The River Euphrates

 

February 8, 1958

The Promised Comforter

December 1958

 

A Law to Oneself

 

September 19, 1959

Coincidence of the Human and Divine

February 1960

 

Fulfillment, Not Blight

 

November 5, 1960

The Advent of the Holy Ghost

January 1961

 

Our Pastor Emeritus

 

May 20, 1961

"Seeming and Being"

February 1962

 

The Radiance of the Risen Day

 

December 22, 1962

The Presence of God's Power

April 1963

 

"The Evergreen of Soul"

 

October 19, 1963

"Practical, Operative Christian Science"

March 1964

 

"All nations shall flow unto it"

 

December 5, 1964

"The Song of Christian Science"

February 1965

 

Claiming Our Sonship with God

December 1965

 

Mary Baker Eddy: Her Prophecies

December 1966

 

Destroying the Goliaths of Evil

 

March 4, 1967

Whom Servest Thou? 

August 1967

 

Who Is My Neighbor?

 

November 18, 1967

A Friend Forever

 

July 13, 1968

The Might of God's Spiritual Government

October 1968

 

(Address by Incoming President)

July 1969

 

The Vine of God's Planting

July 1969

 

Spiritual Self-discipline — Security from Sin

April 1970

 

What It Means to Be a Christian Scientist

June 1970

 

The Mission of the Monitor

 

February 20, 1971

What It Does

July 1971

 

New Energy

November 1971

 

Individuality and Identity

 

May 13, 1972

"The 'male and female' of God's creating"

January 1973

 

Currents That Mold Our Lives

August 1973

 

Do You Know Who You Are?

January 1974

 

"The strong cords of scientific demonstration"

June 1974

 

Spiritualizing Thought: A Call to Action

 

July 27, 1974

A Look at Class Instruction

March 1975

 

In God's Hand

January 1976

 

Church, a Living Power

August 1976

 

Progress Through Revelation

August 1977

 

Your heritage of measureless good

September 1978

 

In the glow of the revelation

May 1979

 

The substance of Christian Science nursing

November 1979

 

 

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