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O TRIUNFO DO PODER ESPIRITUAL
Vivemos em um mundo
em que as coisas podem ser pequenas demais para serem vistas, numerosas demais
para serem contadas e estar longe demais para serem medidas. Preocupamo-nos com
os trilhões de dólares em déficits orçamentais. Deslumbramo-nos com as fotos
que o telescópio Hubble tirou do espaço sideral, de um universo que brilha com bilious
de estrelas e planetas a anos-luz de distância.
Não podemos
compreender plenamente tal imensidade. Entretanto, sabemos que Deus, que criou
tudo e enche todo o espaço, é magnificado por essa vastidão. Somos consolados
pela promessa da Bíblia de que Deus conhece cada fio de cabelo da nossa cabeça,
controla o voo de cada pardal e derrama bênçãos sobre nós em um número muito maior
do que os grãos de areia ver Mateus
10:29,30.
As curas inumeráveis realizadas por Eddy [Mary Baker Eddy], e as realizadas por
seus seguidores, comprovam que a oração inspirada por Deus pode vencer até mesmo
os maiores desafios.
Tal como o
Salmista, orando maravilhado diante do reino celestial de Deus, perguntamos: “Que é o homem, que dele te lembres”? Salmos 8:4.
Homens e mulheres
sempre ficaram boquiabertos diante do incompreensível. Imaginem a admiração que
o homem primitivo sentia ao contemplar o esplendor do firmamento estrelado.
Para compreender a imensidão do mundo, nossos antepassados inventaram um mundo
fantástico, repleto de espíritos bons e maus.
A mitologia grega
representou deuses imortais brincando com o homem mortal para sua própria
diversão; uma raça gigante de Titãs que culparam Pandora, a primeira mulher
mortal, por ter aberto uma caixa proibida que infestou o mundo com todo tipo de
dificuldades.
A literatura
clássica vê o homem como uma vítima infeliz do destino, com pouco ou nenhum
poder sobre sua própria sorte na vida. O grande poema épico de Homero, a
Ilíada, cantava: “Os imortais não têm nenhuma preocupação, porém o destino que
eles engendram para o homem é cheio de tristeza”.
Também na peça “Sonho de uma Noite de Verão”, de Shakespeare,
somos tentados a concordar com o
personagem Puck, quando olha para baixo
e declara: “Senhor, mas que tolos são esses mortais”!
Alguns incluíram
entre os tolos Mary Baker Eddy, uma
escritora e teóloga do século XIX que fundou a Ciência Cristã. Ela foi
ridicularizada como uma pregadora da apostasia, quando as mulheres de sua época
não podiam sequer votar, muito menos fundar uma religião tão oposta às crenças
convencionais.
Eddy ensinava que
Deus criou o homem semelhante a Ele, puramente espiritual e eterno como Ele
mesmo, não como o produto de macacos ou do pó, nem de um mundo criado em seis
dias, nem da evolução Darwiniana ao longo dos milênios.
Em sua principal
obra, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, Eddy escreveu:
“A descrição do homem como puramente físico, ou ao mesmo
tempo material e espiritual - mas em ambos os casos dependente do seu organismo físico - é a caixa de Pandora, da qual saíram todos os
males, especialmente o desespero” p. 170.
Eddy, a
Descobridora da Ciência do Cristo, ensinou que a alegoria de Adão e Eva não era
a verdade com relação à nossa origem real como ideias espirituais, assim como a
história de Pandora não era a realidade a respeito da desgraça humana.
Os ensinamentos de
Eddy estavam fundamentados no primeiro capítulo do Gênesis, o qual declara que
homens e mulheres, criados à imagem e semelhança de Deus, são ideias
espirituais e perfeitas, não constituídas de sangue e ossos e, portanto, não
poderiam ser menos do que seu Criador, uma vez que não existe nenhum Deus
imperfeito que possam refletir.
Nebulosa de Águia - “Pilares da Criação”, ponto ativo de formação de estrelas.
Imagem capturada pelo telescópio Hubble em 1995.
As curas
inumeráveis realizadas por Eddy, e as
realizadas por seus seguidores, comprovam que a oração inspirada por Deus pode
vencer até mesmo os maiores desafios. Anos mais tarde, quando um de seus alunos
perguntou como ele poderia aprender a curar como ela o fazia, Eddy respondeu:
“Quando tu acreditares naquilo que dizes. Eu acredito em
cada declaração que faço a respeito da Verdade” Robert
Warneck e Yvonne von Fettweis, “Mary Baker Eddy, Uma Vida Dedicada à Cura,
[Edição Ampliada]” p. 101.
O cristianismo foi
fundamentado sobre o domínio que Jesus tinha sobre todos os males, incluindo a
morte. Entretanto, o Salvador nunca reivindicava nenhum poder pessoal além
daquele que todos nós desfrutamos como filhos de Deus. Jesus disse aos seus
discípulos:
“Se tiverdes fé e não duvidardes... se a este monte
disserdes: Ergue-te e lança-te no mar, tal sucederá; e tudo quanto pedirdes em
oração, crendo, recebereis” Mateus 21:21, 22.
O mundo da matéria
talvez pareça vasto, mas Deus é maior. Nada é difícil demais para Deus ou, por
reflexo, para Seus filhos. Com fé e compreensão sobre Deus, todos podemos ter a expectativa de nos maravilharmos
diante do triunfo do poder espiritual sobre as condições materiais ..
Fonte: The Christian Science Monitor, 02 de maio de 2013.
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