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Conteúdo desta postagem:
- As doze tribos de Israel e seus símbolos
- As tribos de Israel e suas características bíblicas
- Algumas definições do Glossário do livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy, referente a história das tribos de Israel
1º Oficina Bíblica de Férias realizada em janeiro de 2011 -
Garuva, SC, Brasil.
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AS DOZE TRIBOS DE ISRAEL
E SEUS SÍMBOLOS
Atividade realizada durante a 1ª Oficina Bíblica de Férias, “Como Estudo a Lição-Sermão”, realizada em janeiro de 2011:
Comparar as características das tribos de Israel, identificadas na leitura da bíblica, com o significado espiritual definido por Mary Baker Eddy, no Glossário de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras.
1º Oficina Bíblica de Férias: “Como Estudo a Lição Sermão”
Gênesis 49 nos diz que Jacó reuniu seus filhos para dar-lhes sua bênção final e declarar-lhes o que iria acontecer nos dias posteriores (profecias). O verso 28 começa assim: “Estas foram as doze tribos de Israel”. Estima- se que aproximadamente 400 anos se passaram entre o final de Gênesis e o começo do Êxodo.
Então, não foram os filhos de Jacó, senão seus descendentes, aqueles que guiaram seu povo, através do deserto à Terra Prometida. Quando o povo se estabeleceu em Canaã, eles começaram a trabalhar e a fazer crescer as colheitas e tinham que se defender dos ladrões e dos exércitos invasores.
Através dos anos, as distinções tribais foram se desvanecendo, enquanto que os israelitas cresciam como uma nação. Durante o tempo de Jesus, somente os levitas, a tribo sacerdotal encarregada do templo, mantinha um papel significativo na vida do povo.
As tribos de Israel e suas características bíblicas
RUBEM
Apesar de ser o primeiro filho de Jacó, ele perdeu o direito à metade da herança e de liderar a família. Jacó disse, “Rúben, tu és meu primogênito, minha força, e as primícias do meu vigor, o mais excelente em poder, impetuoso como a água, não serás o mais excelente”. Gênesis 49:3-4.
Simeão era o segundo filho de Jacó. Ele e seu irmão Levi vingaram-se do príncipe que prejudicou a sua irmã. Eles roubaram as mulas, ovelhas e ainda mulheres e crianças de seu povo. O portal que está na bandeira representa a cidade de Siquém, onde Simeão mostrou sua crueldade. Jacó disse, “Maldito seja o seu furor, pois era forte, e a sua ira, pois era dura..” – Gênesis 49:7
Levi foi o terceiro filho de Jacó, foi amaldiçoado junto com seu irmão Simeão. Jacó disse: “...Dividi-los-ei em Jacó, e os espalharei em Israel” – Gênesis 49:7 u.p. Posteriormente, os descendentes de Levi obedeceram a Moisés e se mantiveram firmes a Deus. Então Moisés lhes deu uma bênção especial e foram designados como sacerdotes - Êxodo 32:25-29. O desenho da bandeira apresenta o coração do peito (Efod) que usavam os sacerdotes israelitas. Cada pedra representa uma das tribos de Israel.
O nome Judá significa “louvado”, um nome adequado para o quarto filho de Jacó. Judá foi um dos filhos favoritos de Jacó, um líder entre seus irmãos. Ele inclusive se ofereceu como fiador quando seus irmãos imploraram a José por grãos. Jacó abençoou a Judá dizendo: “Judá, teus irmãos te louvarão; a tua mão estará sobre a cerviz de teus inimigos, os filhos de teu pai se inclinarão a ti” – Gênesis 49:8. Por isso que a bandeira tem um leão – porque é o símbolo da força e do poder.
Cerâmica de Socorro Torquato
ZEBULOM
A Bíblia fala pouco de Zebulom. O livro de Gênesis nos diz de quão valentes e dispostos foram Zebulom e Naftali até de arriscarem suas vidas por causa de Deus. Zebulom era um esperto em combate. O símbolo para Zebulom é um barco porque Jacó abençoou a Zebulom dizendo, “Zebulom habitará na praia dos mares, e servirá de porto de navios...” – Gênesis 49:13
Issacar foi um estudioso do Torá, enquanto seu irmão menor Zebulom trabalhava como comerciante para ajudá-lo nos estudos. A tribo de Issacar recebeu terras férteis entre duas montanhas. Em Gênesis 49:14-15, Jacó disse: “Issacar é um jumento de fortes ossos, de repouso entre os rebanhos de ovelhas. Viu que o repouso era bom, e que a terra era deliciosa; baixou os ombros à carga, e sujeitou-se ao trabalho servil”. O jumento nesta bandeira simboliza sua humildade e o trabalho duro do povo de Issacar.
DÃ
O nome de Dã significa “juízo”. Sansão, a quem Deus abençoou com uma força maravilhosa, procedia da tribo de Dã. Jacó prediz que o povo de Dã se tornaria contra o povo de Deus. Jacó disse, “Dã será uma serpente junto ao caminho, uma víbora junto à vereda, que morde os talões do cavalo, e faz cair o seu cavaleiro por detrás” – Gênesis 49:17. Por isso vemos uma serpente na bandeira de Dã.
Cerâmica de Socorro Torquato
GADE
Por causa dos inimigos que molestavam continuamente a tribo de Gade e como eles eram sempre os que conseguiam vencer o inimigo, esta tribo chegou a ser conhecida como a dos guerreiros ferozes. Ao pronunciar Jacó sua bênção disse, “Gade, uma guerrilha o acometerá, ... por sua retaguarda” – Gênesis 49:19. A barraca na bandeira simboliza um acampamento militar como uma lembrança da força militar de Gade.
Cerâmica de Socorro Torquato ASER
O nome Aser significa “feliz”. Aser foi um granjeiro agricultor. Sua tribo foi abençoada e ofereceu ajuda a Gideão e ao rei Davi. Jacó abençoou a Aser dizendo, “.. o seu pão será abundante, e ele motivará delicias reais” – Gênesis 49:20. A palmeira nesta bandeira simboliza os cultivos férteis de Aser.
NAFTALI
Sobre Naftali, em sua benção, Jacó disse, “Naftali é uma gazela solta; ele profere palavras formosas” – Gênesis 49:21. A profecia e a bênção se referem a ligeireza característica da tribo, que possuía a característica do cervo. A tribo de Naftali era rápida em despachar suas tropas para a batalha; diferente de outras tribos que permaneciam em suas terras.
JOSÉ
Mesmo sendo odiado por seus irmãos, foi o filho favorito de Jacó o qual recebeu bênçãos generosas. As tribos de Efraim e Manassés, descendiam dos dois filhos de José, que algumas vezes se lhes chamavam de forma conjunta, as tribos de José. Jacó disse, “José é um ramo frutífero, ramo frutífero junto à fonte... as bênçãos de teu pai excederão às bênçãos de meus pais até ao cimo dos montes eternos...” Gênesis 49:22,26 pp) por isso vemos o trigo como símbolo de fertilidade e prosperidade em sua bandeira tribal.
BENJAMIM
Jacó caracterizou a Benjamim como de uma atitude viciosa e guerreira, como o lobo de sua bandeira. Muitos benjamitas ferozes se registram durante os períodos da história israelita. Jacó disse, “Bejamim é lobo que despedaça, pela manhã devora a presa, e à tarde reparte o despojo” – Gênesis 49:27.
1º Oficina Bíblica de Férias
Algumas definições sobre tribos de Israel do Glossário do livro
Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras,
de Mary Baker Eddy
Abraão. Fidelidade; fé na Vida divina e no eterno Principio de ser.
Filhos de Israel. Os representantes da Alma, não do sentido corpóreo; os descendentes do Espírito, os quais, tendo lutado contra o erro, o pecado e os sentidos, são governados pela Ciência divina; algumas das idéias de Deus vistas como homens, as quais expulsam o erro e curam os doentes; os descendentes de Cristo.
Jacó. Um mortal corpóreo que inclui duplicidade arrependimento, sensualismo. Inspiração; a revelação da Ciência, na qual os assim chamados sentidos materiais cedem ao sentido espiritual de Vida e Amor.
1º Oficina Bíblica de Férias
Gade (filho de Jacó). A Ciência; o ser espiritual compreendido; apressar-se rumo a à harmonia.
Aser (filho de Jacó). Esperança e fé; compensação espiritual; os males da carne repreendidos.
1º Oficina Bíblica de Férias
José. Um mortal corpóreo; um sentido mais alto da Verdade, que repreende a crença mortal, ou erro, e mostra a mortalidade e a supremacia da Verdade; afeto puro que abençoa os seus inimigos.
Judá. Uma crença corpórea material que progride e desaparece; aparecimento da compreensão espiritual acerca de Deus e do homem.
Levi (filho de Jacó). Uma crença corpórea e sensual; o homem mortal; negação da plenitude da criação de Deus; despotismo eclesiástico.
Issacar (filho de Jacó). Uma crença corpórea; o descendente do erro; inveja; ódio; egoísmo; obstinação; luxúria. Dã (filho de Jacó). O magnetismo animal; a assim chamada mente mortal que domina a mente mortal; o erro, que realiza os desígnios do erro; uma crença que faz de outra a sua presa.
Rubem (filho de Jacó). Corporalidade; sensualidade; engano; mortalidade; erro.
Benjamim (filho de Jacó). Crença física concernente à vida, à substância e à mente; saber humano, ou a assim chamada mente mortal, dedicada à matéria; orgulho; inveja; fama; ilusão; uma crença errônea; erro que se disfarça em possuidor de vida, força, animação e do poder de agir. Renovação dos afetos; holocausto de si mesmo; um estado melhorado da mente mortal; a introdução de uma origem mais espiritual; um lampejo da ideia infinita do Princípio infinito; um símbolo espiritual; aquilo que conforta, consola e sustenta.
Templo da Primeira Igreja de Cristo, Cientista de Joinville, SC, Brasil :
1º Oficina Bíblica de Férias: “Como Estudo a Lição Sermão”
“FILHOS DE ISRAEL. […] algumas das idéias de Deus vistas como homem,
as quais expulsam o erro e curam os doentes;
os descendentes de Cristo”.
Mary Baker Eddy
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Sugestão de leitura:
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