A cura cristã
e a
teologia da
libertação
THOMAS JOHNSEN
A teologia
cristã, cujo conteúdo é mais do que um exame de conhecidas premissas humanas,
começa com as palavras e as obras de Cristo Jesus. Tem necessariamente de
incluir a cura, a cura do pecado e da doença, que estão subjacentes aos maiores
problemas do mundo atual.
Muitíssimas
vezes, a teologia é encarada como assunto a ser debatido em seminários
eclesiásticos, algo que os especialistas têm a capacidade de compreender.
Na
Ciência Cristã, porém, em que todos são membros leigos e todos são iguais,
encara-se a teologia de maneira diversa. Espera-se que todos os membros
compreendam e pratiquem a teologia da Ciência Cristã. Aliás, é indispensável
compreender essa teologia, a fim de pôr em prática a Ciência Cristã.
Deitado
na calçada estava um homem coberto por um velho casaco bem grosso. Quando
levantei o casaco, ele ergueu o rosto, antes apoiado numa revista, cujo tema
principal era a guerra nuclear. Indaguei-lhe: "Você precisa de
ajuda?" Ele me perguntou: "Será que vão mandar o mundo pelos ares?"
Naquela
tarde gélida e garoenta, nada parecia muito útil, nem havia esperança. O jovem
debaixo daquele casacão estava desempregado, não tinha casa para morar, vivia
na rua, com a ajuda da assistência social. Sua história pessoal era negra:
família destroçada, pobreza, drogas, prisão por furto, etc., etc.
Criado
dentro da floresta urbana, isso lhe custara um preço psicológico, deixando-o
ressentido e revoltado, sob uma camada exterior endurecida. Ao falar com outras
pessoas, tinha por hábito desviar os olhos.
Esse
encontro foi do tipo que não se pode esquecer facilmente. Foi uma dessas
situações que nos fazem continuar a orar, durante muito tempo. Essa
experiência, de um modo que as estatísticas sobre pobreza ou crime ou
desemprego raramente o fazem, trouxe à baila a pergunta: "O que significa
mesmo ser bom samaritano?" 1
Essa
pergunta é de todo premente, num mundo em que milhões de pessoas são deixadas
com "muitos ferimentos" à beira do caminho, despojadas de seus
valores pelas forças econômicas e sociais que podem ser bem mais impiedosas do
que o fora o bando de assaltantes na estrada de Jericó.
Não nos é
possível passar "de largo:, tal como o fizeram o sacerdote e o levita na
parábola de Cristo Jesus, sem negar nossos instintos cristãos mais profundos.
De igual modo, é óbvia, porém, a necessidade de algo mais do que a mera
simpatia ou boas intenções, se levamos a sério a questão de ajudar a
humanidade.
O QUE É QUE DEVEMOS FAZER?
A questão
de como ajudar, como atender de maneira prática a
necessidades humanas de tal magnitude, ocupou lugar de destaque na agenda
cristã do século passado.
Houve
muitos esforços nobres e necessários, como as obras de caridade tradicionais, o
Exército da Salvação e o influente movimento Social Evangelista, que pôs em
destaque a função mais ampla das igrejas, no esforço de corrigir os males
sociais.
Em anos
recentes, o surgimento da "teologia da libertação" cristã levou esse
esforço ainda mais adiante. Atendendo originalmente às condições da pobreza
desesperadora e da opressão na América Latina, os teólogos da libertação deram
enfoque à missão de reestruturar a sociedade econômica e politicamente.
Argumentam, às vezes de maneira persuasiva,
que a caridade tradicional não tem suficiente "alcance" para desfazer
a injustiça endêmica.
"Cristo
nasceu pobre para anunciar, em nome dos pobres, o fim da tirania," consta
de um artigo sobre esse assunto, publicado numa revista, dizendo que a tarefa
principal, colocada insistentemente sobre os ombros dos seguidores de Jesus, é
a de trabalhar com os pobres por um mundo mais justo. 2
Seja o
que for que pensemos a respeito da política de tais esforços, algumas vezes a
dedicação com que são feitos, nos faz sentir pequenos. Conhecendo os
sacrifícios pessoais de algumas pessoas que optaram por trabalhar entre os
pobres, é natural que nos venha a seguinte pergunta:
"Estou eu fazendo
realmente o bastante, fazendo tudo o que posso?" Talvez até mesmo nos
perguntemos se, como Igreja, nossa dedicação ao trabalho de cura é deveras
suficiente, se fazendo outra coisa não atenderíamos em sentido
mais amplo às necessidades do mundo, de forma mais direta, ou se não haveria
maior impacto ou se não seríamos mais úteis a um número maior de pessoas.
Não resta
dúvida de que muitos de nós, na condição de indivíduos, pensamos que poderíamos
e deveríamos fazer muito mais. O anseio por fazer mais é, em si mesmo, uma
forma de oração e abre o caminho (geralmente ao estender e abrir de par em par
o nosso próprio pensamento) para que todos, individualmente, encontremos
oportunidades de servir que sejam cada vez maiores e de maior significado.
Se, no
entanto, achamos que o trabalho da cura cristã, propriamente dito, é demasiado
individual, tem orientação demasiadamente "espiritual", é demasiado
"classe média", ou simplesmente por demais limitado quanto ao número
de pessoas beneficiadas e cause efeito pouco visível diante das vastas
necessidades da humanidade, quer dizer que permitimos que nosso conceito de
ministério da Ciência Cristã tenha se reduzido ao extremo.
Precisaremos
recuperar o conceito muito mais compulsivo da cura cristã, como o que foi
expressado pela mulher que fundou esta revista e este movimento, Mary Baker
Eddy, quando disse num sermão sobre esse assunto: "Estamos em meio a uma
revolução.. . ." 3
O EXEMPLO ESCLARECEDOR DO MESTRE
Cristo
Jesus pertencia a um povo oprimido e viveu num mundo que não estava, de modo
algum, livre da injustiça econômica estrutural. Jesus surgiu para um povo que,
do ponto de vista cultural, esperava um Messias. E havia a expectativa de que
este fosse, entre outras coisas, um salvador político em torno de quem os
judeus se reuniriam. Jesus rejeitou esse modelo convencional de qual deveria
ser a sua função.
Recusou-se
a se tornar o líder de um movimento de libertação política. A forma de seu
advento contradisse sobremaneira a expectativa humana. Contudo, sua vida foi
infinitamente mais revolucionária do que o modelo convencional e teve efeito
muito mais libertador, não só para as pessoas individualmente, mas também para
a sociedade como um todo.
Ao ser
tentado no deserto, antes do início de seu ministério, o Mestre defrontou-se
explicitamente com a pergunta de qual seria a sua função e que espécie de
"reino" haveria de proclamar. As narrativas evangélicas dão breve
esboço da experiência e, no entanto, incitam-nos a pensar, relatando que a
Jesus se revelaram "todos os reinos do mundo" e lhe foi oferecido
tornar-se autoridade temporal a governar todos eles.4
Talvez,
em virtude de seu caráter e de sua pureza, a verdadeira tentação contida nessa
sugestão não fosse pessoal (isto é, "pense quanto poder eu poderia
ter"), mas humanitária (isto é, "pense quanto bem eu poderia fazer se
ocupasse tal posição de poder").
Quantas
vezes somos nós que nos vemos diante da sugestão diabólica de que primeiro
precisamos atingir poder temporal, poder mundano, a fim de fazer o bem de uma
forma realmente significativa ou, até mesmo, a sugestão mais sutil de que
poderíamos fazer mais, por maior número de pessoas, se apenas nos curvássemos e
servíssemos algo menos do que Deus.
O
propósito da vida revolucionária de Cristo Jesus não era meramente proporcionar
condições mortais melhoradas. Era libertar da própria mortalidade. Sua vida
arrasou o mito de que a mortalidade é o estado verdadeiro do
homem.
Jesus
atendeu às necessidades das multidões por meio de suas obras de cura, mas
perde-se o significado pleno dessas obras, se as consideramos intervenções
especiais ou correções parciais num mundo decaído.
De igual
modo, perde-se o significado pleno de sua ressurreição, se a encaramos como um
triunfo singular, uma exceção milagrosa a uma ordem em que a morte é o produto
normal, final, da vida.
Sua
vitória contra a mortalidade destronou todo o sentido carnal de vida separada
de Deus e ressaltou uma ordem inteiramente diversa, uma base espiritual para
entender a Deus, entender o ser e o homem.
Essa
ordem divina é o reino que Jesus descreveu como estando
"próximo" 5 .
Não é um estado futuro, mas o universo presente da criação de Deus, a emanação
espiritual do Amor, da Vida infinita, a extravasar-se em bondade e harmonia
infinitas.
Essa
santa realidade é o grande fato do ser agora. É o grande fato
de nosso ser. Apesar das aparências, não somos personalidades
mortais dolorosamente inadequadas, moldadas pelas circunstâncias econômicas e
sociais (assim como não somos moldados pela biologia).
Nem
estamos aparentados uns com os outros como, em essência, os dotados e os
despojados, ora objetos da inveja, ora da comiseração. Em Cristo não existem
nem ricos nem pobres,6 parafraseando Paulo.
Existe
apenas o homem, a imagem espiritual ou expressão de Deus, livre e
jamais despojado, possuidor de tudo o que Deus sempre dá e, em última análise,
incapaz de ter coisa alguma que não lhe tenha sido dada por Deus. Essa não é a
perspectiva idealizada e interessante do homem, é a verdade que dá base à cura
cristã e transpassa o mesmerismo aprisionador, tanto da pobreza, como da
riqueza.
MINISTRAR COM COMPAIXÃO NO MUNDO DE HOJE
Jesus de
Nazaré não seria lembrado até hoje, se no seu ministério ele se tivesse
confinado a fazer humanamente o que já se podia fazer, humanamente, para ajudar
outros. Ele é lembrado e honrado porque foi com compaixão que ele ministrou
mediante o poder do Amor divino, porque não só ajudou, mas curou.
Pelo fato
de ver Deus como a fonte de todo o poder e de toda a saúde,
ele não encarava o poder de curar como se fora algo pessoal. Portanto,
naturalmente esperava que seus seguidores também curassem em escala cada vez
maior.7
O
ministério da cura-pelo-Cristo foi ampliado notavelmente no século passado, em
grande parte devido à devoção que os Cientistas Cristãos lhe dedicam. Esse
ministério, porém, não deixa lugar à complacência para com injustiças sociais e
políticas de longa duração.
No passado, demasiadas vezes, a religião
organizada realmente perpetuou essas injustiças, por ter enfocado com demasiada
exclusividade a salvação pessoal ou por separar artificialmente as preocupações
espirituais dos fatos supostamente seculares que moldam a vida das pessoas.
Se os
Cientistas Cristãos são tentados nesse rumo, a portentosa visão cristã
subjacente ao estabelecimento pela Sra. Eddy do jornal The Christian
Science Monitor, deveria despertá-los prontamente!
Os males
sociais constituem uma imposição sobre o "corpo político", assim como
os males físicos o são sobre os corpos dos indivíduos. No sentido mais
profundo, são manifestações do pecado, da negação cândida da mente mortal,
sobre a existência de Deus.
Se aquiescemos
passivamente na injustiça praticada para com os outros, aceitamos a injustiça
como poder também existente em nossa própria vida. O Amor divino impele-nos
sempre para além das estreitas preocupações restritas a nós mesmos.
A Ciência
Cristã insiste em que nossa maneira humana comum de encarar as coisas e de
presumir sobre o que é a realidade, não passa disso mesmo, é uma maneira de ver
e de presumir da mente humana.
São
produtos de uma consciência mortal limitada. Trazemos cura e redenção a todas
as fases da experiência humana, apenas à medida que nos despojamos dessa
consciência enganadora, quer individual quer coletivamente, e vimos a conhecer,
em sua maior plenitude, o reino de Deus, sua dimensão e glória.
O
processo todo começa por uma espiritualidade cada vez mais profunda de nossa
própria parte. É óbvio que é muito mais fácil falar em termos teóricos sobre
esse aprofundamento, do que persistir trabalhando arduamente para demonstrá-lo
em nossa vida.
Contudo,
a Ciência mostra a falsidade do argumento comum, aceito até mesmo por alguns
cristãos, de que a espiritualidade é algo "muito íntimo" e
basicamente irrelevante à tarefa de promover a justiça no mundo.
A verdade
é que a sociedade não pode ser libertada verdadeiramente, a não ser que o
pensamento humano seja levedado e purificado. Como o ressalta outro dos sermões
da Sra. Eddy, The People's Idea of God, a justiça das nações,
bem como a individual, reflete inevitavelmente o que entendem ser Deus.8
Sob essa
luz, o problema da teologia convencional da libertação não é que ela seja
"por demais radical", mas sim que não chega a ser suficientemente
radical.
Não toca
o desafio fundamental da escravidão, a premissa dos sentidos físicos de que o
homem vive na matéria, sujeito a leis materiais que trazem consigo,
inevitavelmente, tragédias, privações, limitações e desequilíbrios.
Se essa
estrutura for real e definitiva, então o amor de Deus não existe. Tudo se
resume nesse simples fato. O máximo que se pode esperar, num mundo definido
pelos sentidos materiais, é a divisão mais equitativa possível do conjunto
finito dos recursos terrenos.
Ora, os
esforços humanos, até aqueles que só chegarem a esse ponto, se veem frustrados
pelos moldes entranhados do egoísmo e da dominação. A Sra. Eddy escreveu, com
seu realismo típico: "As tendências despóticas inerentes à mente mortal e
que sempre germinam em novas formas de tirania, têm de ser desarraigadas pela
ação da Mente divina." 9
A
tragédia da maioria das revoluções políticas deste século é que alteraram a
estrutura do poder na sociedade, sem que houvesse a correspondente elevação do
caráter.
Disso
resultou que, demasiadas vezes, as mudanças políticas apenas se limitaram a
reorganizar a injustiça, ao invés de removê-la, deixando para trás, em sua
passagem, uma desilusão mais profunda e um alheamento ainda maior.
Se
quisermos romper esse ciclo, é preciso haver, na sociedade, um reconhecimento
mais honesto de que a reforma genuína está arraigada ao despertar espiritual e
moral.
Não é
impulsionada pela luta de classes nem pelos interesses de grupos, mas pelo
reconhecimento elevado da verdadeira natureza imortal do homem, da nobreza do
homem.
Essa
espécie de "elevação da consciência", ao invés de ser por demais
idealista para um mundo selvagem, é exatamente o que deu tremendo ímpeto à
liderança de personagens recentes tais como Mohandas Gandhi e Martin Luther
King, Jr. Por mais que esteja calejada pelas imperfeições humanas, até mesmo um
vislumbre da natureza mais elevada do homem tem poder para agitar os corações
(e mover montanhas de injustiças), como nada mais o tem.
UM AMOR MAIS REVOLUCIONÁRIO
Referindo-se
ao movimento de libertação política mais significativo de seu tempo, a luta
pela abolição da escravatura, a Sra. Eddy escreveu:
"A voz de Deus em favor do escravo
africano ainda ecoava nos Estados Unidos, quando a voz do arauto dessa nova
cruzada fez soar a nota tônica da liberdade universal, reclamando
reconhecimento mais completo dos direitos do homem como Filho de Deus, exigindo
que as cadeias do pecado, da doença e da morte fossem arrancadas da mente
humana e que sua liberdade fosse conquistada, não pela guerra entre os homens,
não pela baioneta e pelo sangue, mas pela Ciência divina do Cristo." 10
Um século
mais tarde, ao ler essas palavras, é difícil deixar de sentir que ainda estamos
bem no início da revolução universal que a Sra. Eddy descreve e que essa
revolução pede ainda muito mais dos Cientistas Cristãos, mais trabalho, mais
sacrifício, mais demonstração do que talvez nos apercebamos hoje.
Alguém
descreveu a palavra cura como sendo a que usamos para
descrever a forma como chegamos a conhecer a Deus. É também a palavra que
descreve a queda de tudo o que se opõe a Deus, ou o bem, na experiência humana.
Isso já é, por si só, revolucionário, mas convém recordar que a revolução é
feita pelo Amor divino, não por nós.
Não
estamos limitados pela estimativa presente que fazemos de nós mesmos. Podemos
corresponder ao que o Amor nos está revelando, não só sobre quem somos, como
também sobre onde estamos.
Conhecer
a grande realidade desse Amor, consentir que sejamos revolucionados pelo Amor,
não resulta em maiores fardos para nós, mas liberta-nos para trabalhar livres
das ilusões pessoais e sem temer que qualquer forma de injustiça possa impedir
o cumprimento do propósito todo-inclusivo que o Amor estabeleceu para o homem.
Ironicamente,
talvez nosso progresso seja mais rápido quando nos vemos diante de condições
opressivas, do que quando vivemos em relativo bem-estar.
Uma
Cientista Cristã que foi detida por engano, constatou de repente que sua vida
tão cheia de segurança tinha sido virada de cabeça para baixo. Teve de
enfrentar a condenação pública e gastar todas as suas economias para que o
processo contra ela fosse arquivado para sempre.
Contudo,
apercebeu-se de que a experiência lhe ensinou "um conceito mais correto de
compaixão por todos os povos oprimidos. Sempre tive uma preocupação muito
profunda pelo meu próximo, mas agora compreendo que eu desfrutava dessa
compaixão de uma perspectiva muito 'segura e confortável'. Isso mudou. Minha
maneira de encarar a humanidade não mais está distante. É real!"
O amor
que se faz necessário com a máxima urgência no mundo atual, não é
"seguro" nem "confortável". A benemerência humana, por mais
essencial que seja, não libertará a humanidade das profundezas da opressão.
Somente o
Cristo, o poder do Amor divino a reinar realmente em nossa vida, é que a
libertará. A Ciência do Amor mostra que é possível, para cada um de nós, seguir
o exemplo do Mestre em ministrar compassivamente às necessidades do mundo, mas
nós também precisamos ser capazes de dizer com convicção:
"Nosso
amor é real! Não é distante. Estamos trabalhando e orando como nunca antes,
dando todo o nosso coração a Deus e ao homem, aprendendo a realizar as curas
que sabemos possíveis de realizar."
1 Ver Lucas 10:30-35. 2 Jane
Kramer, "Letter from the Elysian Fields", The New Yorker, 2 de março de 1 987, p. 4 1. 3 Christian Healing, p. 11.
O trecho completo citado diz: "Estamos no meio de uma revolução; a física
está cedendo lentamente à metafísica; a mente mortal rebela-se contra suas
próprias fronteiras; desgostosa com a matéria, ela quer captar o significado do
Espírito." 4 Ver
Mateus 4:8 -10; Lucas 4:5-8. 5 Ver Mateus
4:17. 6 Ver Gálatas 3:26-28. 7 Ver
João 5:19; 14:12. 8 Ver Peo. 1:2-7;
2:14—3:5; 6:28—7:5. 9 Ciência e Saúde, p.
225.10 Ibid., p.
226.
Fonte: O Arauto da Ciência Cristã, fevereiro de 1990, volume 40, número 2, pág: 20-26 - The Christian Science Publishing Society. Todos os direitos reservados.
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